“É importante que todos os sindicatos se empenhem pela aprovação da proposta construída durante uma longa negociação realizada pelo GT específico do Saúde Caixa e pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE) que assessora a Contraf-CUT e o Comando Nacional nas negociações com o banco. Ela mantém os princípios de solidariedade e do pacto intergeracional, o que impede que os empregados que ganham menos, com mais idade e aposentados sejam impedidos de permanecer no plano devido ao aumento das mensalidades que teriam que pagar se estes princípios não fossem mantidos”, afirmou a coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, que também é presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). “Precisamos considerar, inclusive, a atual conjuntura e trabalharmos para que num futuro próximo haja mudança neste cenário e a gente possa voltar a negociar em melhores condições para poder melhorar para os empregados o modelo de custeio”, completou.
A deliberação será por sistema de votação eletrônico (https://bancarios.votabem.com.br/) disponibilizado pela Contraf-CUT. Entre os sindicatos que compõem o Comando Nacional dos Bancários, apenas nas bases do Espírito Santo, Bahia, Sergipe e São Paulo, Osasco e Região votam por outro link, em sistema próprio. Assim, no dia da assembleia, cada empregado deverá acessar o link acima, ou os sites destes sindicatos e procurar o link de votação.
Quem pode e como votar
Todo empregado da ativa, aposentado, ou pensionista participante do Saúde Caixa tem direito ao voto. Basta acessar o link, inserir seu número de matrícula (sem o zero à esquerda e sem o dígito) e o sistema apresentará três nomes. Clique sobre o próprio nome. Depois é só votar.
“Votam todos os titulares do Saúde Caixa sendo ativos, aposentados e pensionistas. O voto será sim, não ou abstenção. O Comando Nacional dos Bancários defende o voto SIM nas bases dos sindicatos que compõem o Comando, pois a proposta mantém todos os princípios do plano, sem cobranças individuais de valor mínimo de acordo com faixa de idade, pois isso prejudicaria quem ganha menos e os aposentados”, defendeu a coordenadora da CEE, Fabiana Uehara Proscholdt, que também é secretária de Cultura da Contraf-CUT. “Se a proposta não for aprovada, a Caixa poderá aplicar os reajustes como quiser e isso inviabilizará a continuidade no plano dos aposentados e de quem ganha menos”, completou.
Resumo da proposta
Mantem o modelo atual, onde:
- a participação da CAIXA no custeio das despesas assistenciais e administrativas limitada a 70% do montante ou ao teto de 6,50%, o que for menor;
- mensalidade do titular no valor de 3,5% da remuneração base e uma mensalidade adicional de 0,4% para cada dependente direto cadastrado no plano, limitado ao teto de 4,3% por titular;
- mensalidade de 0,4% para cada dependente indireto;
- tratamentos oncológicos e internações são isentos de coparticipação;
- coparticipação para consulta em pronto socorro / atendimento corresponderá ao valor fixo de R $ 75 (setenta e cinco reais);
- teto anual de R $ 3.600,00 (três mil e seiscentos reais) por grupo familiar;
- sem aumento nas mensalidades mês a mês, mas com a instituição de uma mensalidade extraordinária também sobre o 13º salário para atender a necessidade de aumento da arrecadação;
- utilização da reserva técnica para evitar contribuições extraordinárias em caso de déficit;
- manutenção do GT Saúde CAIXA com maior acesso a relatórios, dados, acompanhamento de credenciamento e descredenciamento com vistas a dar suporte para a mesa permanente.