15 de março de 2019, 1ª visita da atual presidenta da Caixa, Rita Serrano, a Belém; na época ela era coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, bem como conselheira de administração da empresa eleita pelos empregados, e veio a capital paraense, a convite do Sindicato, para o seminário em defesa dos bancos públicos e lançamento do livro sobre o mesmo assunto no Edifício Sede do banco.
7 de agosto de 2023, retorno de Rita Serrano à Cidade das Mangueiras; e assim como na primeira vez, esteve no Edifício Sede e a atual presidenta do Sindicato, Tatiana Oliveira, que em 2019 era vice-presidenta da entidade; acompanhou de perto parte da agenda da também colega de banco.
“É uma satisfação enorme receber Rita, hoje presidenta da Caixa, mais uma vez na nossa cidade; e poder ter estado presente nas duas únicas vezes, até agora que ela veio a Belém. Além de sermos colegas de banco, Rita é mulher e empregada de carreira da Caixa e isso é um enorme diferencial da gestão passada. Agora a gente consegue estabelecer um diálogo entre as entidades representativas dos trabalhadores e a administração. É de conhecimento público dos colegas aqui que por muitas vezes a gente chegou a ter reuniões, mas não eram efetivas, não se dava tratamento, não se resolvia. A gente tem essa esperança, sim os problemas são difíceis, mas a gente tem a confiança de que há disposição para que eles possam ser superados em algum momento, contornados ou que se chegue a uma mediação”, afirmou Tatiana Oliveira.
Há menos de um mês, ganhou destaque na imprensa a Caixa estar dentro de uma possível minirreforma ministerial esperada pelo Centrão o que poderia tirar Rita Serrano da presidência para dar lugar para algum nome indicado pelo Centrão.
“Os empregados de maneira geral enxergam isso com muita preocupação, porque é como se a gente tivesse começando a respirar, começando a dialogar, tem alguns temas sendo tratados, e a gente pudesse ter um grande retrocesso na Caixa; então eu queria te entregar essa bolsinha aqui do Sindicato, fala ‘resistência tem nome de mulher’; porque assim como a Dilma, a gente enxerga sim um tratamento misógino ao fato de seres uma mulher na presidência de um banco tão importante”, destacou a dirigente sindical.
A visita da presidenta da Caixa, Rita Serrano, foi para fazer vários anúncios de investimentos do banco no Pará, um deles interno e que arrancou aplausos dos bancários e bancárias reunidos com Rita no auditório do Edifício Sede, sobre a aquisição de 100.000 novos equipamentos previsto serem entregues até fim do ano em todas as agências do banco no país.
“Eu bato muito nisso no movimento sindical, não poderia deixar de falar contigo isso, porque a gente sempre fala que o nosso estado é o maior estado da federação em termos de municípios aqui da Região Norte, o Amazonas é maior que o Pará, mas tem 62 municípios, nós temos 144 municípios e isso nos traz desafios adicionais em termos de logística, de ferramentas. Quando a gente vai nos locais, por exemplo, conversando com um colega PCD soube que a tela, que ele tem visão reduzida, demorou quase 2 anos para chegar aqui. Durante a pandemia, por exemplo, a empresa aumentou a verba de pronto pagamento para compra de álcool, eu dizia ‘gente, isso não adianta, não tem álcool na farmácia’; então pensar algumas soluções, de cima pra baixo, pensando que o país é tudo igual, às vezes não dá muito certo”, comentou Tatiana Oliveira.
Já para o estado, horas antes, a presidenta da Caixa, Rita Serrano, junto com a ministra da Cultura (Minc), Margareth Menezes anunciaram que ainda esse ano, no mês de novembro, Belém vai sediar a edição 2023 do Mercado das Indústrias Criativas do Brasil (MICBR), evento do setor cultural promovido pelo Minc e pela Organização dos Estados Ibero-americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI).
Além disso, também na capital paraense, a Caixa vai construir a primeira Caixa Cultural da região Norte, com previsão de ser inaugurada em 2025, somando-se às ações do governo federal para receber a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que será sediada na capital do Pará.
E em 2024, o lançamento de um edital que vai financiar projetos culturais produzidos e executados na região Norte do país, no valor de R$ 6 milhões por meio da Lei Rouanet.
Fonte: Bancários PA com informações do G1 PA