Surgem novas denúncias envolvendo uso político da Caixa pela família Bolsonaro. Desta vez, notícia divulgada na revista Crusoé aponta intervenção tanto do filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro, quanto novamente de Michelle Bolsonaro em recursos do banco para patrocínios.
Denúncias mostram que a pedido de Flávio foram direcionados, entre janeiro e agosto deste ano, mais de R$ 50 milhões do total de R$ 87,5 milhões que a Caixa investiu em patrocínios. Na revista, Michelle Bolsonaro é pontada como responsável por beneficiar ONGs (Organizações Não-Governamentais) ligadas a igrejas evangélicas, como a associação beneficente “Criança Cidadã”, que recebeu R$ 1,75 milhão, em 2019, e R$ 2,2 milhões em abril deste ano de aporte da estatal.
É cada vez mais essencial lutar para manter a Caixa 100% pública, por ser o banco que o povo confia. Um patrimônio nacional que deve ser defendido pelos sindicatos e empregados. Não pode ser permitido que um governo utilize a empresa ao ponto de ser denunciado por tráfico de influência, uso indevido dos canais de comunicação para benefício próprio ou autopromoção.