Na manhã desta segunda-feira (30), os diretores do Sindicato dos Bancários de Campo Grande MS e Região percorreram algumas agências da Caixa Econômica Federal conversando com os bancários e bancárias sobre a postura intransigente do banco público nas negociações para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do Saúde Caixa.
A ação faz parte do Dia Nacional de Luta em defesa do Saúde Caixa. O dia 30 foi escolhido para recordar o histórico 30 de outubro de 1985, data em que praticamente 100% dos empregados da Caixa paralisaram as atividades para reivindicação da jornada de seis horas e pelo direito à sindicalização. Estas conquistas são decorrentes desta manifestação.
“No dia de hoje, estamos nos reunindo com os empregados e empregadas da Caixa para conscientizar sobre a importância da luta em conjunto em defesa do plano de saúde deles. Queremos a retomada das negociações. O banco não oferece uma proposta condizente, pelo contrário, o plano de saúde tem a possibilidade de aumento de 85%. Por isso, a mobilização é tão importante e necessária neste momento”, comentou a presidenta do SEEBCG-MS, Neide Rodrigues.
“Precisamos de mobilização para garantir a sustentabilidade do plano e fazer com que o nosso plano de saúde permaneça sendo um modelo de mutualismo, solidariedade e pacto intergeracional, com a garantia do pós emprego. Nos preocupa a Caixa não apresentar seus números de uma maneira transparente, para que possamos fazer uma proposta, sentar na mesa de negociação e encontrar um equilíbrio”, disse o secretário de Saúde e Condições de Trabalho do sindicato e empregado da Caixa, Everton José Gaeta Espindola.
O Acordo Coletivo específico sobre o plano garante o atual modelo até dezembro de 2023. Para o próximo ano, a Caixa projeta uma necessidade de reajuste médio de 85% nas contribuições dos empregados, e 107% até 2025. Os trabalhadores reivindicam um posicionamento do banco público com relação à exclusão do teto de custeio do plano Saúde Caixa pela empresa. O teto foi definido no estatuto da Caixa em 6,5% da folha de pagamento, o que impede o cumprimento do modelo de custeio 70/30 (70% pagos pela Caixa e 30% pelos empregados), transferidos os custos para os empregados.
Por: Comunicação do SEEBCG-MS
Fotos: Reginaldo de Oliveira/Martins e Santos Comunicação