Apoiada pela Federação dos Bancários do Centro-Norte (Fetec-CUT/CN), pela Contraf-CUT, pela Fenae e outras entidades representativas dos empregados da Caixa, adiretora do Sindicato de Brasília Fabiana Uehara está no segundo turno da eleição para eleger o representante dos trabalhadores no Conselho de Administração do banco público. Fabi, como é mais conhecida, teve 45,09% dos votos; o segundo colocado obteve 38,85%.
“Quero agradecer a todos os colegas que nos apoiaram, que se identificaram com uma candidatura que representa os trabalhadores do banco e a luta pela manutenção da Caixa pública e com papel social fortalecido. Gostaria de convocar os colegas a continuarem engajados no processo eleitoral e exercerem seu direito de ter um representante no CA da Caixa”, declarou Fabiana Uehara.
Foram 26.426 votos válidos (99,11%) e 238 nulos (0,89%). Com a divulgação do resultado nesta quinta (29), logo após o encerramento da apuração dos votos, a campanha dos candidatos para o 2º turno já começa nesta sexta (01º/03) e prossegue até o dia 8 de março. A votação em segundo turno será realizada de 11 a 14 de março.
Conheça as principais propostas de Fabiana Uehara
– Lutar pela alteração do atual estatuto do banco, que permitiu o fatiamento e venda de partes da Caixa e limita direitos das empregadas e dos empregados, como na restrição para o custeio do Saúde Caixa.
– Garantir a efetiva transparência na gestão da empresa.
– Atuar no CA em sintonia com as reivindicações das empregadas e dos empregados, na busca por melhores condições de trabalho.
– Cobrar o resultado das apurações das denúncias de assédios moral e sexual por parte de ex-dirigentes.
– Trabalhar em parceria com as entidades representativas pela adoção de uma política de combate ao assédio moral, sexual e demais formas de violência organizacional.
– Atuar pelo fortalecimento da Caixa pública e social, lutando pela reincorporação das subsidiárias, pela manutenção da exclusividade na administração das loterias e pela exclusividade da manutenção do penhor.
– Pautar a política de remuneração da Caixa, defendendo a participação das empregadas e dos empregados na definição de programas como o Bônus Caixa, comissões pela venda de produtos etc.
– Cobrar resolução das “pendências” deixadas pelas gestões anteriores, causadas, por exemplo, pelos processos de reestruturação.
Fonte: Seeb Brasília, Fenae e Fetec-CUT/CN