O dia começou chuvoso na capital paraense, mas não atrapalhou a realização do ato público organizado pelo Sindicato dos Bancários do Pará, Contraf-CUT, Fenae, Fetec-CUT Centro Norte, com apoio da CUT e CTB Pará, para o Dia Nacional de Luto e Luta em defesa da Caixa Pública e da vacinação da categoria.
A manifestação iniciou às 7h30 da manhã, em frente à agência Caixa Cabanagem, na Avenida Almirante Barroso, principal via de acesso à Belém. Uma grande fila de clientes e usuários já estava formada, em busca do auxílio emergencial e demais benefícios sociais pagos pela Caixa.
Os dirigentes sindicais vestiam preto, para lembrar as mais de 420 mil vítimas da Covid-19 no Brasil, entre elas muitos bancários e bancárias. Com um carro de som, faixas e adesivos, puderam dialogar com a sociedade sobre a importância de defender a Caixa como um banco público, sobretudo para os momentos de crise financeira e sanitária no país, como esta que vem sendo enfrentada há mais de um ano.
“A Caixa é o banco do povo, responsável por atender mais da metade da população brasileira com o auxílio emergencial, mas, infelizmente, temos que resistir à irresponsabilidade do Governo Federal e da direção do banco, que querem privatizar a Caixa em plena pandemia! Queremos mais contratações, a nossa PLR Social integral, queremos que a Caixa nos ouça e lute conosco pela vacinação da categoria bancária”, destaca a presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará e empregada da Caixa, Tatiana Oliveira.
Em Marabá, sudeste do Estado, bancários e bancárias das agências Velha Marabá e Cidade Velha também vestiram preto junto com os dirigentes sindicais na região, Heidiany Moreno e Wellington Araújo.
Outra reivindicação importante desse Dia Nacional de Luta foi a da vacinação contra Covid-19 para todo povo brasileiro e a inclusão da categoria bancária nos grupos de prioridades, por ser serviço essencial à população, principalmente na pandemia.
“A política executada desse governo é de desmonte das empresas públicas, desrespeito à população, onde as políticas de desenvolvimento foram esquecidas e dado prioridade aos interesses dos parceiros políticos que fazem parte do sistema de necropolítica adotados pelo Governo Bolsonaro. Essas mortes poderiam ter sido evitadas se o atual Governo Federal tivesse garantido, ano passado, a aquisição de 700 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19, mas não o fez. As vacinas salvam vidas, como prova nossa experiência brasileira, e queremos a Caixa Pública e Vacina Já!”, afirma a dirigente do Sindicato e empregada da Caixa, Cristiane Aleixo.
Fonte: Bancários PA