Representantes dos empregados e empregadas da Caixa participaram, nesta sexta (3), da primeira reunião do ano do Grupo de Trabalho (GT) sobre condições de trabalho. O encontro tratou de questões reivindicadas pelos trabalhadores, como mais contratações, e demandas das pessoas com deficiência (PCD), que correspondem a 4,97% do quadro do banco público.
Mais contratações
A urgente necessidade de recomposição do quadro da Caixa foi o primeiro tema do encontro, que teve presença de gestores de diversas áreas, como de tecnologia, de infraestrutura e de gestão de pessoas, dirigentes e empregados. “É urgente a contratação de mais empregados, pois todos os colegas estão sobrecarregados de demandas, especialmente quem trabalha nas agências, atendendo a população. E ainda temos concursados de 2014 que esperam até hoje pela convocação. A partir de mais contratações, é possível melhorar não só as condições de trabalho para os empregados, bem como proporcionar um melhor atendimento”, aponta Fabiana Uehara, coordenadora da Comissão Executiva de Empregados (CEE) da Caixa.
PCDs
A Caixa apresentou dados e informações pendentes desde negociação ocorrida no ano passado sobre a questão das PCDs. Segundo a Caixa, hoje são 4.314 empregados PCDs, dos quais 43,7% em função gratificada. Os representantes dos empregados, porém, solicitaram detalhes a respeito dessas funções.
A necessidade de melhorias em acessibilidade, tanto nos sistemas da Caixa quanto nos ambientes físicos, foi reforçada aos dirigentes da instituição. Hoje, conforme levantamento, 60 sistemas institucionais e departamentais não são acessíveis, para empregados e clientes PCDs, e demandam adequação.
Outro item importante demandado é a ação para sensibilização de gestores e empregados quanto à receptividade de PCDs, pois “além da certificação em ‘Inclusão PCD’, disponível na plataforma da UCC, essa atitude deve se tornar uma cultura de respeito dentro do banco”, pontua Fabiana. Também foi solicitada a criação de um comitê multidisciplinar para acompanhar o aprimoramento da cultura inclusiva.
Retomada do Comitê de Realocação
Alinhado a pauta de movimentação de empregados, foi cobrado a retomada do Comitê de Realocação. A ideia é que essa instância possa atender colegas que precisam, por algum motivo, ser realocado de unidade.
Saúde e qualidade de vida
A Caixa retomou o Programa Fique Bem, que volta com inovações. O programa tem como função aglutinar ações e soluções para a saúde de forma ampliada e saúde no trabalho.
Confira o conjunto de ações do programa:
- Nutrição e hábitos saudáveis: sensibilizar para a prática alimentar saudável. O gestor da unidade manifesta interesse de participação para a CEREP.
- Programa de Readaptação Profissional (PRP): o antigo PRO busca promover a readaptação do empregado ao ambiente de trabalho e reabilitação ocupacional para os empregados participantes do Reabilita INSS. A CEREP identifica o empregado público alvo.
- Programa da Saúde da Mulher e do Homem: incentiva o rastreamento precoce de câncer de colo do útero e mama para as empregadas e próstata para os empregados. Disponível no portal Integra Mais.
- Fique Bem Saúde Emocional: até três atendimentos com psicóloga e um com psiquiatra são custeados pela Caixa. Cadastramento no app Conexa Caixa.
- Fique Bem Atividade Física (convênio com Gympass): conecta empregados, aposentados e seus dependentes a atividades esportivas.
- Atividades Laborais: promove a saúde e bem estar no ambiente de trabalho (solicitação da unidade para a CEREP).
- Vacinação antigripal: oferece vacinas contra as cepas da gripe do ano.
Lançado em 1º de março, o Plano Gympass Digital possibilita a utilização sem custo dos 5 principais aplicativos de bem estar até dezembro. Em 3 de abril será lançado o Desafio 21 Dias, com tarefas diárias a serem realizadas em três aplicativos do Plano Gympass Digital.
“É importante que os empregados conheçam os programas até para poderem fazer uso deles. E nós, do movimento, faremos a devida divulgação. Mas quando debatemos melhores condições de trabalho vai além disso, tem muitas outras coisas envolvidas. E precisamos avançar pra que, de fato, o empregado não só não adoeça trabalhando mas volte a ter orgulho da empresa em que trabalha”, reforçou Fabiana.
Fonte: Contraf-CUT