A Caixa registrou lucro líquido de R$ 1,890 bilhão no terceiro trimestre deste ano. Já entre janeiro e setembro, a lucratividade chegou a R$ 7,498 bilhões. No terceiro trimestre de 2020, o lucro ajustado, desconsiderados eventos extraordinários, foi de R$ 2,636 bilhões, crescimento de 1,7% em relação ao segundo trimestre. Até setembro, os ganhos somaram R$ 8,3 bilhões.

No terceiro trimestre foram concedidos R$ 122,9 bilhões em crédito, aumento de 27,5% no trimestre, consequência da alta de 60,6% em consignado, 21,5% em habitação, 5,8% em crédito rural, 7,5% em saneamento e infraestrutura e 72% em crédito para pessoa jurídica, principalmente nas linhas de micro e pequena empresa.

Os dados mostram a importância do papel da Caixa no momento de crise agravada pela pandemia de Covid-19. É o banco público que socorre o brasileiro e os pequenos empresários, para quem Bolsonaro vira as costas.

Apesar da relevância, o banco 100% público tem sido desmontado paulatinamente. O governo Bolsonaro já sinalizou a venda de subsidiárias, uma porta de entrada para a privatização total.

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Além disso, o déficit no quadro de pessoal também é reflexo do desmonte. Os funcionários trabalham sobrecarregados diariamente. Agora estão diante de um novo PDV (Programa de Demissão Voluntária), sem possibilidade de novas contratações. A situação vai piorar.