O Sindicato, a pedido dos funcionários, esteve na agência CNB 12, em Taguatinga, fiscalizando a situação em que se encontra a unidade, que passa por manutenção devido a infiltrações antigas, mas que nesta semana apresentou riscos aos bancários e usuários. A estrutura metálica está fragilizada em função da retirada das placas de gesso por causa de infiltrações e do serviço que está sendo realizado para resolver essa questão, a iluminação é provisória, e há ainda as famosas e perigosas “gambiarras”.
Os funcionários avaliam que estão andando o serviço de impermeabilização e resolução do problema realizados na parte superior, onde fica o condomínio e anteriormente havia uma piscina. Porém, eles relatam que, por serem questões bem antigas, de conhecimento da área de engenharia do banco há muitos anos, o trabalho vem se arrastando ao longo do tempo até chegar ao limite.
Prova disso são as “estalactites”, que são formações rochosas sedimentares, mais explicitamente rochas sedimentares quimiogénicas, que se originam no teto de uma gruta ou caverna, crescendo para baixo, em direção ao chão, pela deposição (precipitação) lenta e contínua de carbonato de cálcio arrastado pela água que goteja do teto, formadas na laje e tubulações, de formato longo, demonstrando o período de infiltração submetido.
Além disso, calhas improvisadas foram colocadas antigamente abaixo de uma parte da laje, e até uma telha de metal, onde pode-se verificar forte goteira molhando o chão e armários no corredor.
Outro ponto muito importante, além da iluminação prejudicada, é a presença de emaranhados de fios elétricos por todos os lados, fazendo a perigosa junção gambiarra + água, trazendo riscos aos funcionários da agência. A impressão que se tem é a de que nunca houve um trabalho de organização do cabeamento elétrico e, lógico, da unidade, onde todos expressam preocupação em relação ao problema. Adicionalmente, há ainda a preocupação dos caixas, pois abaixo da bateria de caixa se encontra uma confusão de fios elétricos que, mesmo com o piso, podem gerar problemas em contato com a água.
Providências urgentes
Dessa forma, o Sindicato cobra providências urgentes ao banco, enfatizando que, se a situação persistir da forma que está, um dos caminhos poderá ser a interdição da agência.
“O sentimento era de fechar a agência, mas como houve avanço no serviço, avaliamos com os funcionários e, juntos, decidimos cobrar do banco atenção especial e, dos setores responsáveis, a presença na agência, considerando a extrema indicação de que houve negligência por parte da DG”, pontua o diretor do Sindicato Ronaldo Lustosa, que esteve na agência constatando a gravidade do problema.
De acordo com o dirigente sindical, os clientes também reclamaram da situação, demonstraram preocupação com o bem-estar dos funcionários, e apoiaram a ação sindical em defesa dos trabalhadores na agência CNB 12, que também está abrigando os funcionários da agência HRT.
Os funcionários agradeceram a presença do Sindicato que, por sua vez, também destacou o apoio dos trabalhadores. E reforçou que é assim, com a união e participação de todos, que vencemos as dificuldades e construímos um mundo melhor.
Confira imagens da unidade:
Da Redação