Visando a uma maior proteção dos empregados lotados nos PAs (agências), o Sindicato tem cobrado insistentemente do BRB a colocação de proteção de acrílico em todos os setores que realizam atendimento ao público. Diante do recrudescimento da pandemia no país, com mortes girando em torno das 3.000 mil por dia, essa é uma medida que contribui sobremaneira para a segurança dos trabalhadores. Tanto é que grandes empresas como as redes de supermercados Carrefour, BigBox e Pra Você, e bancos como o Banco do Brasil, a Caixa e o Itaú, os três maiores do país, instalaram o acrílico.
O BRB já alegou que teria indicações médicas de que o acrílico é inócuo na proteção dos trabalhadores, porém, diante da cobrança do Sindicato, jamais apresentou laudo atestando a afirmação. Comenta-se no banco que o que estaria por trás da negativa em instalar os acrílicos seria o fato de ele “ferir a estética” das agências, o que, a ser verdade, é no mínimo patético e desumano, na medida em que se coloca a “preservação da beleza do layout” em detrimento da saúde dos empregados.
O assunto é de competência da Diretoria de Pessoas do banco, ocupada atualmente pela diretora Cristiane Bukowitz, empregada de carreira do BRB, de quem se esperaria muito mais empatia e empenho na defesa das necessidades dos empregados. Mas o que se percebe é o contrário. Também do empregado de carreira do banco, Dario Oswaldo, diretor responsável pela rede de agências, deveria se esperar uma veemente defesa de medida tão justa e necessária para trazer mais segurança e conforto para quem atende o público, razão primeira dos excelentes resultados que o BRB vem apresentando. Mas parece que não é o que acontece.
“É lamentável que o BRB continue com a postura negacionista quanto à eficiência dos acrílicos como um meio eficaz de proteção dos bancários. O Sindicato, mais uma vez, cobra do banco uma ação decisiva quanto a essa reivindicação. Não se cobra nada que não seja para a proteção dos trabalhadores, que são os responsáveis diretos pelo desempenho magnífico do banco”, comenta o diretor do Sindicato Ronaldo Lustosa.
“Paulo Henrique tem sido constantemente elogiado pela gestão exitosa no BRB, pelos resultados excepcionais que o banco vem apresentando e pelos prestimosos serviços que a instituição tem prestado à população do DF, principalmente agora durante a pandemia. Está na hora de mostrar com firmeza que a saúde dos empregados é fundamental e que está acima de qualquer discussão de estética que possa ser colocada pela alta administração do banco, que possa estar dificultando a instalação dos acrílicos. Paulo Henrique, assim como você tem demonstrado competência na condução dos negócios do BRB, assuma a defesa da saúde dos empregados, o esteio dos resultados apresentados”, cobra Alexandre Assis, diretor do Sindicato.
A falta de ação do banco é tamanha que está levando ao desespero e à ação do corpo funcional como a da foto abaixo, onde o funcionário teve que fazer alterações na própria bateria de caixa para se proteger, levantando o vidro e colocando plástico na parte inferior, pois não tem uma proteção de acrílico, e os clientes se debruçam e ficam muito próximos, mesmo com todos os avisos e pedidos dos funcionários.
Da Redação