O Sindicato dos Bancários de Brasília tem recebido, de empregados do BRB que reúnem condições para se aposentar, diversas manifestações de desagrado relacionadas a um futuro Plano de Desligamento Voluntário (PDV) que venha a ocorrer no banco.
Embora a realização de um PDV no BRB dependa ainda de uma decisão do Conselho de Administração, circula internamente no banco informações sobre o incentivo que será dado neste plano de desligamento, e isto é o que tem causado decepção àqueles que podem e pensam em se inscrever no processo. Segundo as informações repassadas ao Sindicato, o banco oferecerá apenas sete remunerações de incentivo, um valor bastante inferior aos últimos PDV’s adotados, em que o incentivo foi de 10 remunerações.
“Deixamos bastante claro que o Sindicato não negocia demissões, e mesmo sendo um PDV, trata-se de uma maneira de desempregar, o que não condiz com a filosofia de uma instituição que defende o emprego. Porém, como se trata de uma demanda legítima de empregados, o Sindicato compreende e está buscando diálogo com a direção do BRB, no sentido de fazer o banco ver a importância de propor um incentivo que realmente interesse àqueles que reúnem as condições para ingressar no programa, pois, um incentivo pequeno fará da medida nada atrativa” afirma o presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Kleytton Morais.
De acordo com relatos, a diminuição do incentivo seria para que o banco pague metade da multa rescisória do FGTS a quem aderir. “A decisão de pagar metade da multa é uma liberalidade do BRB, pois nos outros programas isso não constou. Porém, diminuir o incentivo para a adesão é medida contraproducente, e o Sindicato espera que o banco reveja esta posição, pois, sem um bom incentivo, o número esperado de adesões pode se frustrar”, ressalta o diretor do Sindicato e bancário do BRB Robson Neri.
Da Redação