O Tribunal de Contas do DF (TCDF) apura de forma sigilosa questões envolvendo o contrato celebrado entre o BRB e o Flamengo (time de futebol). Em função disso, o contrato voltou a ser notícia em diversos veículos de mídia do DF. Menciona-se a estranheza do vultoso volume de recursos destinado àquele clube esportivo e a ligação afetiva do governador Ibaneis Rocha com o time, que teria sido decisiva na decisão do BRB em fazer o negócio. Segundo matéria disponível no site marcondesbrito.com.br, que por sua vez reproduz texto da revista Crusoé, o Ministério Público de Contas do DF solicitou ao TCDF a suspensão de novos repasses.
Para o bem do BRB e para que não paire nenhuma suspeita sobre o negócio, o Sindicato entende e cobra que a diretoria do banco esclareça em todos os detalhes a referida operação, pois esse vai e vem de notícias na mídia do DF e do país contribui negativamente para a sua imagem. O BRB é uma instituição da sociedade do DF e cumpre um relevante papel no desenvolvimento e geração de emprego e renda na região, além de ser um importante operador de políticas públicas do governo local, como repasses de renda aos vulneráveis, gerenciamento do cartão de transporte público e outros – ações apenas possíveis pelo caráter público do banco.
“A manutenção do BRB público é fundamental para que não se percam os significativos serviços que o banco presta à população do DF. Porém, para que o banco mantenha a solidez e a perenidade que têm caracterizado sua história, é fundamental que não paire qualquer dúvida sobre seus negócios. Assim, esta operação com o Flamengo, ou qualquer outra que possa gerar controvérsia, precisa ser detalhadamente esclarecida, obviamente obedecendo o sigilo do negócio, pois há uma imensa tentativa de setores da sociedade, especialmente empresariais, de turvarem a boa imagem das empresas públicas para justificarem o falacioso discurso da necessidade de privatização”, comenta Alexandre Assis, diretor do Sindicato.
Da Redação