O BRB alcançou lucro líquido de R$ 117,2 milhões no primeiro trimestre de 2021, com crescimento de 9% em relação ao mesmo período de 2020. De acordo com o banco, esse resultado é reflexo ampliado das receitas de crédito e operações com o mercado, bem como pela redução das despesas com provisão no período.

“O resultado positivo é fruto do esforço de todos os trabalhadores do BRB. Desta forma, é importante sempre valorizar o corpo funcional, oferecendo um ambiente de trabalho que preserve a saúde física e mental do trabalhador”, observa o diretor do Sindicato Ronaldo Lustosa, que também é funcionário do banco.

Dados do Dieese, Subseção Bancários, apontam que a rentabilidade anual ajustada ficou em 23,6% no trimestre, recuo de 5,3 pontos percentuais em 12 meses. A carteira de crédito ampliada cresceu expressivos 42,7% em relação ao trimestre de 2020, totalizando R$ 17,2 bilhões de janeiro a março de 2021. A carteira foi impulsionada pelos programas de suporte à economia no enfrentamento à pandemia do Covid-19, como o Acredita-DF, lançado em fevereiro de 2021 e previsto para seguir até maio.

Para a economista do Dieese Nádia de Souza, com o aumento de 42,7% na carteira de crédito, o BRB acompanhou a tendência dos grandes bancos nacionais, reforçando sua importância regional, especialmente nos créditos imobiliário e rural.

O volume movimentado até março foi de R$ 1 bilhão referente à liberação de novos créditos, prorrogação ou renegociação de empréstimos contratados anteriormente. A carteira de crédito imobiliário registrou crescimento de 143,5% em 12 meses.

Já o crédito à pessoa jurídica cresceu 144,8% na mesma comparação. No crédito rural, o aumento registrado no período foi de 48,0%, e, na carteira de crédito para pessoa física, houve aumento de 23,7% em relação ao 1º trimestre de 2020. As despesas com provisão para crédito de liquidação duvidosa (PCLD) foram reduzidas no 1º trimestre de 2021, com queda de 15,5% em relação ao mesmo trimestre do ano passado, em linha com a queda nas taxas de inadimplência.

Redução da inadimplência

O Dieese demonstra que o índice de inadimplência para atrasos superiores a 90 dias reduziu 0,2 ponto percentual, ficando em 1,4%. Já o Índice de Basileia ficou em 14,56% no trimestre, 0,06 ponto percentual a menos que no 1º trimestre de 2020, quando estava em 14,62%.

As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias somaram R$ 128 milhões até março de 2021, redução de 2,8%, enquanto as despesas com pessoal + PLR aumentaram 10,0%, chegando a quase R$ 268 milhões. Assim, a cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias do banco foi de 47,8% no 1º trimestre, 6,3 ponto percentual a menos que a verificada no mesmo período de 2020.

Empregados efetivos

No primeiro trimestre de 2021, foram convocados 298 candidatos aprovados no concurso público de 2019, e admitidas 221 pessoas. O total de empregados efetivos do banco aumentou em 114 postos em 12 meses e chegou a 3.034 ao final de março.

Já a base de clientes aumentou em mais de 313 mil no período (+46,9%), motivado pela forte expansão do Banco Digital, pela parceria firmada com o Flamengo e pelo programa Acredita DF, alcançando 980 mil no primeiro trimestre.

No primeiro trimestre de 2021, o BRB inaugurou seu primeiro escritório de negócios em Brasília e passou a contar com 139 unidades e postos de atendimento, sendo 128 no DF e Entorno e outras 11 em outros estados.

Confira análise do Dieese:

Da Redação