Medidas adotadas pelo BRB comprovam que o banco não quer que o funcionário bata meta e receba a Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Recentemente, faltando menos de 30 dias para terminar o semestre, o banco anunciou as metas das agências, com aumentos de até 40% para alguns produtos, o que tem gerado um ambiente de trabalho confuso e desafiador.

Essa medida foi divulgada após um período em que a gerência havia sido instruída a focar na recuperação. Ou seja, os trabalhadores estão sendo pressionados a cumprir metas inatingíveis, extremamente altas.

Nos edifícios-sedes do banco, tanto no CNC quanto no Brasília, as metas ainda não foram definidas. Essa falta de clareza só agrava a sensação de desorganização e injustiça entre os funcionários. Ao mesmo tempo, o banco continua debitando setores, justificando essas ações com o argumento de que as metas do segundo semestre de 2023 não foram atingidas. No entanto, só agora eles notaram essas supostas falhas, mesmo com o balanço financeiro atrasado.

Enquanto os trabalhadores se dedicam e se esforçam, eles são confrontados com metas anunciadas tardiamente e que são irrealistas. Além disso, o BRB culpabiliza os setores por não alcançarem metas passadas, enquanto seu próprio desempenho financeiro melhora.

Para o Sindicato, essa postura do BRB demonstra claramente uma falta de consideração com os funcionários, principais responsáveis pelos lucros do banco, que continuam a crescer. Metas difíceis de serem atingidas, aumentos sem justificativa e a comunicação tardia mostram desrespeito e insensibilidade.

Da Redação