O governo Bolsonaro administra uma política deliberada de desmonte das iniciativas contra a fome no Brasil. Em 2018, o país voltou ao Mapa da Fome e, em 2020, registrou 55,2% da população convivendo com insegurança alimentar, segundo dados da Rede Penssan (Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional).
Neste ano, a tendência é de que a fome continue avançando. A ONU (Organização das Nações Unidas) associa a insuficiência alimentar grave e moderada a um quadro de fome. Com isso, 25% da população está em situação vulnerável. Um quarto das famílias passa fome.
Bolsonaro está acabando com diversas políticas públicas e programas como o Bolsa Família, Pronaf (Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar), PAA (Programa de Aquisição de Alimentos). Além do programa de restaurantes populares, que foi descontinuado e o banco de alimentos que virou o "Comida no Prato".
Em 2014, a vida do povo era totalmente diferente. As políticas públicas implementadas nos governos Lula e Dilma, como o Fome Zero e o Bolsa Família, trilharam o caminho para a saída do país do Mapa da Fome. Agora, o brasileiro briga para tirar um alimento do carro do lixo para sobreviver.