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18 de Outubro de 2022 às 09:01

‘Prévia’ do PIB tomba 1,13% em agosto, segundo dados do Banco Central


Ao contrário do que disse o ministro da Economia do governo de Jair Bolsonaro (PL), Paulo Guedes, a economia brasileira não está bombando, está andando para trás.

O Índice de Atividade Econômica (IBC-BR) do Banco Central (BC), considerado a “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), tombou 1,13% em agosto, na comparação com julho.

De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (17) pelo BC, esse foi o maior tombo mensal do nível de atividade desde março de 2021, quando foi registrada uma queda de 3,6%.

A previsão de Guedes era de que o crescimento econômico do Brasil em 2022 seria maior que o da China e que isso iria ocorrer pela primeira vez em 42 anos.

O problema é que a previsão para o PIB chinês para este ano é de avancar apenas 3,3% – sem considerar o tombo da economia em 2020 no auge da Covid, o pior desempenho em 40 anos, ou seja, desde as reformas e a abertura da economia introduzidas por Deng Xiaoping. A previsão do Banco Mundial é pior, a economia da China vai crescer apenas 2,8% em 2022, metade da meta do PC chinês.

Confira a postagem do ministro

 

No segundo trimestre deste ano, a economia brasileira registrou um crescimento pífio de 1,2%. Apesar de ter sido acima do esperado, houve uma desaceleração em relação ao ano passado quando o PIB registrou expansão de 4,6%.

O resultado que o BC divulgou hoje foi calculado após ajuste sazonal, um tipo de “compensação” para comparar períodos diferentes.

Previsão de Guedes x realidade

PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, geralmente em um período de 12 meses. Se o PIB cai, quer dizer que a economia está encolhendo, o consumo e o investimento total são menores. Mas nem  sempre, a alta do PIB equivale a bem-estar social.

Já o IBC-Br do BC é um indicador criado para tentar antecipar o resultado do PIB, mas os resultados nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais divulgados pelo IBGE.

 

Fonte: CUT Brasil


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