Não existe melhor termômetro para provar que a popularidade do pior presidente que o Brasil já teve está descendo a ladeira de forma acelerada do que o povo na rua se manifestando, pedindo seu impeachment, o responsabilizando pela tragédia das mais de 500 mil vidas perdidas para a Covid-19.
Foi o que aconteceu neste sábado quando milhares de brasileiros e brasileiras foram às ruas de mais de 400 cidades para reafirmar que Jair Bolsonaro e seu governo são os principais responsáveis pelas mortes, pela fome, pelo desemprego, pela falta de vacinas para todos e todas.
O #19JforaBolsonaro foi mais um dia de dizer “chega de Bolsonaro”, e o grito que explodiu nas ruas exigiu o impeachment do presidente.
Os atos foram também pelo auxílio emergencial de R$ 600, vacina, emprego, contra as privatizações e pelo fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS).
As manifestações tiveram início já nas primeiras horas do dia. Confira aqui os atos realizados na manhã deste sábado no Brasil e no mundo.
Na parte da tarde, os protestos continuaram em várias cidades – capitais e interior dos estados.
Confira aqui as imagens no Minuto a Minuto da CUT
Veja mais alguns protestos:
Brasília registrou uma das maiores manifestações deste sábado.
A deputada Federal Erica Kokay também participou dos atos. Em live, ela destacou a participaçãod e indígenas nos protestos contra Bolsonaro.
Maceió: Milhares de pessoas ocuparam as ruas no estado de Alagoas.
Em Delmiro Gouveia, no estado de Alagoas, os trabalhadores e trabalhadoras reforçaram o pedido de #ForaBolsonaro.
Em Salvador, na Praça do Campo Grande, o Coletivo @forabolsonaronasruas fez um ato simbólico, encenando o julgamento, condenação e a prisão do genocida Bolsonaro por conta dos crimes cometidos contra o povo brasileiro.
Nas ruas de Goiânia a manifestação do #19JForaBolsonaro teve caminhada, marcha e muita criatividade.
Em São Luís, indígenas participaram da manifestação – eles também reforçaram o ato de Brasília onde estão acampados exigindo direitos. O ‘fora’ se estendeu ao vice-presidente, general Hamilton Mourão e demais militares no governo.
Manifestação em Belo Horizonte:
Ao contrário da manifestação de 29 de maio em que dois trabalhadores foram atingidos pela polícia com balas de borracha, a manifestação deste sábado não teve registros de violência policial na capital pernambucana que ficou a manhã inteira com as ruas lotadas de manifestantes, que fizeram questão de manter distanciamento e oferecer álcool em gel para quem passava.
Em Recife, assim como em outras cidades do Brasil, muitos manifestantes carregaram cartazes culpando Bolsonaro pela morte de seus parentes, vítimas da Covid-19 e da falta de vacinas.
Em Teresina, teve caminhada pelas ruas do centro e ato na Praça da Liberdade. Com bandeiras, camisetas, cartazes, faixas, máscaras todos deram seus recados nas ruas.
Milhares de pessoas se reuniram na Central do Brasil no Rio.
Além da capital fluminense, em outros municípios como Vassouras, Macaé, Campos dos Goytacazes, Barra do Piraí, Valença, Resende, Volta Redonda, também teve protestos.
Em terras gaúchas, em diversas cidades a população foi às ruas pelo ‘Fora Bolsonaro’.
Em São Bento do Sul, ato simbólico pede vacina e fora Bolsonaro, com faixas e cruzes para denunciar o governo genocida e lembrar as quase 500 mil vítimas da covid-19.
Segurando seus guarda-chuvas, bandeiras e faixas, manifestantes dos movimentos sociais, sindical e partidos políticos pediram o fim do governo Bolsonaro em Tubarão.
Ato principal teve início às 16h e já ocupa a Avenida Paulista. Uma das faixas já está fechada para a circulação de veículos.
Outras manifestações também foram organizadas no início da tarde, como o protesto de ciclistas na Praça do Ciclista (Av. Paulista).
Em Diadema: Ato #19JForaBolsonaro do Comitê Diadema da Frente Brasil Popular em frente ao Terminal de Trólebus, no ABC Paulista.
Em Aracaju, a indignação toma conta das ruas do centro comercial da cidade. Manifestantes ocuparam a Avenida Barão de Maruim.
Em Porto Velho-RO, manifestação pelo #19JForaBolsonaro
Canadá
Em Quebec, também tem #19JForaBolsonaro
Fonte: CUT Brasil