Revista Fórum
Ivan Longo
Em entrevista à Rádio CBN na manhã desta terça-feira (2), o deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo Bolsonaro na Câmara, teceu críticas à operação Lava Jato e admitiu que o ex-presidente Lula só foi preso para que fosse impedido de disputar a eleição de 2018. Antes de ter seus direitos políticos cassados, o petista aparecia à frente de Jair Bolsonaro nas pesquisas de intenção de voto.
A fala de Barros sobre o assunto se deu no momento em que o âncora da rádio perguntou se o governo vai pautar o combate à corrupção na Câmara após a vitória do aliado Arthur Lira (PP-AL) para a presidência da Casa.
“Não vamos permitir que as conversas do Intercept da Lava Jato, que foram autenticadas pelo ministro Lewandowski, desapareçam. São crime expressos cometidos pela quadrilha da Lava Jato. A lei é para todos. Para deputado, juiz e promotor que cometeram crimes no exercício de suas funções”, disse o parlamentar, fazendo referência às conversas entre o ex-juiz Sérgio Moro e procuradores da Lava Jato que demonstram a parcialidade e a articulação orquestrada entre o magistrado e a acusação para levar Lula à cadeia.