Poder360

Jornalistas do Correio Braziliense decidiram em votação na tarde desta 5ª feira (10.dez.2020) manter a greve que vai entrar no seu 4º dia consecutivo. Os profissionais pedem o pagamento integral do salário de novembro a todos os funcionários da redação. Até o momento, 70% receberam o valor completo.

A greve, iniciada na 3ª feira (8.dez), foi motivada pelo atraso do pagamento de novembro, que vencia na última 6ª feira (4.dez). A 1ª parcela do 13º salário também não foi depositada. De acordo com os jornalistas, os atrasos de pagamentos de direitos trabalhistas no jornal vai entrar no seu 5º ano. O sindicato de jornalistas do Distrito Federal já havia notificado a empresa sobre a situação dos funcionários.

O sindicato informou que os jornalistas permanecerão em greve até o pagamento integral de todos os colaboradores.

“A assembleia começou com a notícia de que a empresa havia feito novo pagamento na noite anterior, e com isso completado a quitação do salário para 70% dos jornalistas. Ainda assim, a maioria votou pela manutenção da greve até que seja confirmado o pagamento integral dos salários para toda a redação.”

Com a greve dos jornalistas e repórteres, somente estagiários e editores seguem operacionais na redação.

MAIS TRADICIONAL DE BRASÍLIA

O Correio Braziliense é o jornal mais tradicional de Brasíia. A publicação foi criada por Assis Chateaubriand, junto com a inauguração da capital federal, em 1960. Desde então, permaneceu sob o grupo Diários Associados, fundado por Chateaubriand e que envolve uma série de empresas. Além do Correio, o grupo possui diversos jornais e emissoras de rádio e de televisão espalhadas pelo país