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13 de Maio de 2021 às 08:06

Datafolha: Lula lidera em 1º e 2º turno e Bolsonaro tem maior rejeição


RBA

São Paulo – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estaria em situação melhor do que a de Jair Bolsonaro em diversos cenários simulados sobre preferência do eleitorado para as eleições presidenciais de 2022. Em pesquisa divulgada nesta quarta-feira (12) pelo Datafolha, Lula lidera as intenções de voto com 41%, se o primeiro turno da eleição fosse hoje, bem à frente de Bolsonaro,com 23%. Num eventual segundo turno, Lula teria 55% contra 32% de Bolsonaro. Na pesquisa espontânea – em que o entrevistado aponta em quem votaria sem ser apresentado a algum nome – Lula também lidera. Tem 21%, ante 17% que dizem preferir Bolsonaro. O atual presidente da República só lidera no quesito rejeição: 54% não votariam em Bolsonaro de jeito nenhum, enquanto a taxa de Lula é de 36%.

A pesquisa foi realizada com 2.071 pessoas em 146 municípios, com margem de erro de dois pontos percentuais, nos dias 11 e 12 de maio. O Datafolha, portanto, sai dois meses depois de o ex-presidente Lula reconquistar na Justiça seus direitos políticos. Lula tornou-se novamente elegível depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) julgar o ex-juiz Sergio Moro incompetente e suspeito para sentenciá-lo. Moro (sem partido), aliás, aparece em terceiro na pesquisa, com 7% das intenções de voto em primeiro turno, segundo o instituto. Em seguida vêm Ciro Gomes (PDT), com 6%, e Luciano Huck (sem partido), com 4%. O governador de São Paulo, Joao Doria (PSDB), aparece com 3%, e Luiz Henrique Mandetta (DEM) e João Amoêdo (Novo), com 2%.

O levantamento mostra ainda, na prática, crescimento consistente do antibolsonarismo, enquanto o antipetismo arrefece. Isso porque, num eventual segundo turno contra Bolsonaro, o Datafolha aponta que Lula receberia a maioria dos votos dados a Doria, a Ciro e a Huck – todos habituais críticos do petista. Já o presidente Jair Bolsonaro teria o apoio da maioria dos eleitores de Sergio Moro. Bolsonaro chegou a reconhecer que só venceu a eleição graças ao trabalho do ex-juiz, que foi responsável por tira Lula da eleição de 2018. Mas ele e Moro romperam em 2019, a pretexto de uma disputa pelo controle da Polícia Federal.


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