Jornal GGN
Os caminhoneiros pretendem fazer uma nova paralisação por tempo indeterminado a partir desta segunda-feira (01/02). Entre as pautas, estão melhores condições de trabalho, direito à aposentadoria especial e os protestos contra o aumento do preço do combustível e o marco regulatório do transporte marítimo (BR do Mar).
Segundo o site Congresso em Foco, a categoria realizou paralisação semelhante durante dez dias em 2018, durante o governo de Michel Temer, o que chegou a comprometer o abastecimento do país. Nas eleições realizadas naquele ano, a categoria votou em peso no atual presidente, Jair Bolsonaro.
O presidente do CNTRC, Plínio Dias, diz que a situação atual é “pior” do que a que gerou a mobilização em 2018. “As nossas pautas, que a gente trabalhou em 2018, a gente ganhou e não levou. O que funciona é só o eixo erguido do pedágio, pra não pagar. Todas as reivindicações de 2018 não vingaram, só uma, que é a do eixo erguido”, explicou, estimando que até 80% dos caminhoneiros integrem à mobilização, cuja duração depende diretamente de um acordo com os políticos.
Porém, um novo ponto inflamou a categoria: em artigo publicado no portal UOL, o jornalista Chico Dias explica que circula pelos grupos de WhatsApp da categoria um áudio em que o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, diz que não vai atender a nenhum item da pauta dos motoristas que anunciaram greve para amanhã.