Nesta quarta-feira (26) o Sindicato dos Bancários de Dourados e Região, representado pelo presidente Carlos Longo, pelo vice Raul Verão e pelos diretores Edegar Martins e Joacir Rodrigues, se reuniu com o Gerente da Regional Sul do Bradesco no Mato Grosso do Sul, Roberto Alencar e, com a Gerente de Operações, Maria Bruzarosco, para discutir as demandas de funcionárias e funcionários do banco que trabalham nas agências da base sindical da entidade. A reunião aconteceu na sede da regional em Campo Grande.
Foram debatidos temas como déficit de funcionários, especialmente nas agências de Dourados em relação a folha de pagamento da prefeitura e fechamento de uma agência, também em Dourados; Transferências; Condições de trabalho presencial e em home office; Tempo de resposta do Programa Viva Bem do banco em relação ao protocolo de prevenção do coronavírus.
A cobrança dos representantes dos funcionários
Em relação ao déficit de funcionários em Dourados, os diretores fizeram um relato com recorte de janeiro de 2020, quando o Bradesco assumiu em torno de 7 mil contas dos funcionários da Prefeitura com promessa de contratar mais 12 funcionários e, que hoje, entre contratações, transferências e demissões há uma clara defasagem no quadro, agravada pelo fechamento de um ponto de atendimento (agência), levando ao aumento do volume de trabalho.
O Sindicato discutiu também as transferências, que são normais em todos os bancos, buscando entender como as mesmas tem sido efetuada no Bradesco e levando a preocupação de que algumas delas podem estar sendo feitas sem a efetiva concordância do funcionário e também sem a devida valorização salarial.
Outro assunto levado pela entidade diz respeito ao revezamento que o Bradesco utiliza como parte do protocolo de prevenção ao coronavírus, o qual o sindicato acha importante, mas que também podem estar contribuindo para aumentar a sobrecarga de trabalho, especialmente para o grupo em trabalho presencial e as condições de trabalho ofertadas pela empresa para o grupo em home officce.
E, por fim, os diretores do sindicato debateram as falhas e atrasos nos protocolos de segurança contra a Covid-19, como por exemplo, a demora no retorno do Programa Viva Bem do banco em relação as medidas a serem adotadas, quando de caso positivo de contágio, o que tem acontecido em alguns casos, complicando a tomada de decisão da administração da agência em relação a fechamento do local e testagem de quem teve contato com o infectado, entre outras medidas a serem tomadas.
As respostas do representante regional do banco
Quanto a cobrança da defasagem de funcionários em Dourados em relação a janeiro de 2020, embora o representante do banco não a reconheça, se comprometeu a fazer um levantamento do caso. Já em relação às transferências disse que o banco possui ferramenta própria de análise e que a regional tem se utilizado dela e de bom senso quando da necessidade de transferir um funcionário. Ponderamos que em alguns casos não é o que o sindicato tem acompanhado. Quanto as condições de trabalho em razão do revezamento o diretor disse que estamos num aprendizado sobre o que a pandemia tem imposto e, que o banco vem buscando formas de minimizar os problemas. Neste caso ficou também de buscar soluções dentro do que for possível no momento. E, quanto ao protocolo reconheceu que, em razão do Programa Viva Bem atender todo o país e com o aumento de casos de contaminação isso às vezes tem causado o atraso nas orientações, mas que nesse caso ele tem se empenhado pessoalmente para resolver a situação.
No final da reunião o presidente do Sindicato, Carlos Longo, defendeu que o diálogo com o banco é muito importante e solicitou que as respostas que ficaram pendentes às demandas dos trabalhadores fossem apresentadas em nova reunião a ser agendada e o Gerente Regional, Roberto Alencar, concordou e se comprometeu em vir a Dourados no próximo mês para dar retorno às questões apresentadas, desta vez na sede do sindicato.
Sindicato dos Bancários de Dourados e Região