Nesta quarta-feira (27), o Sindicato dos Bancários de Brasília realizou “arrastões” nas agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal localizadas na W3 Norte e Sul.
A diretoria promoveu um verdadeiro mutirão nos ambientes de trabalho para dialogar e alertar a categoria bancária e os clientes presentes nas agências sobre os riscos da reestruturação e, principalmente, da privatização do BB.
De acordo Wadson Boaventura, dirigente da Federação dos Bancários do Centro Norte (Fetec-CUT/CN), a atividade foi positiva. “Conseguimos alertar a categoria e a população sobre a importância de defendermos o Banco do Brasil. Aproveitamos a oportunidade para convocar os trabalhadores para as próximas mobilizações, em especial, para o Dia Nacional de Paralisação”, avaliou.
O também diretor da Fetec-CUT/CN José Wilson observa que mobilizações como essa são fundamentais para manter um contato mais próximo com as bancárias e os bancários, principalmente neste momento de constantes ataques aos bancos públicos e à classe trabalhadora. “Levamos esclarecimentos e colocamos todos a par da real situação da instituição. Estamos em um processo de mobilização crescente a fim de juntarmos forças para revertermos essa desestruturação, que prevê o fechamento de agências e demissões em massa. Somente com unidade de classe conseguiremos alcançar nossos objetivos”, ressaltou.
O arrastão nas agências foi uma das atividades previstas no calendário da semana de mobilizações contra a reestruturação definido pela diretoria do Sindicato. Ainda nesta quinta-feira (28), será realizada uma carreata. A concentração é a partir das 16h, no edifício do BB, na 201 Norte. Além da carreata, está prevista uma assembleia organizativa para o Dia Nacional de Paralisação, que acontece na sexta-feira (29). Na ocasião, bancárias e bancários do Banco do Brasil paralisarão as atividades durante 24 horas em protesto à proposta de reestruturação.
O plano de reestruturação representa retrocessos para toda a categoria. A proposta prevê um conjunto de medidas que visam enxugar a estrutura do BB com demissão de cinco mil funcionários, bem como o fechamento de 361 unidades de atendimento, sendo 112 agências, 7 escritórios e 242 postos de atendimento.