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21 de Janeiro de 2021 às 08:45

Sindicato dos Bancários de Campo Grande inicia campanha contra desmonte do BB


Depois de um plano de reestruturação anunciado pela direção do Banco do Brasil no dia 11 de janeiro deste ano, o Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região realiza mais uma ação contra o desmonte do banco público. Com o tema “Sou contra a reestruturação do BB”, a campanha atinge as redes sociais e as ruas de Campo Grande. 

Para mostrar repúdio à reestruturação, os bancários e as bancárias, além da população em geral, poderão utilizar no Facebook o filtro para a foto de perfil disponibilizado pelo sindicato. Para usar este tema, basta clicar na arte abaixo e depois em “usar como foto do perfil”.

Também está sendo iniciada uma campanha de conscientização nos ônibus da Capital de Mato Grosso do Sul, através de busdoor, para informar a população sobre como o desmonte do banco público atinge não só os bancários, mas toda a sociedade.

“Essa reestruturação não foi dialogada ou negociada com os trabalhadores, por isso fizemos essa campanha para envolver a população e os bancários contra esse desmonte do Banco do Brasil. A mobilização de todos é essencial para podermos tentar impedir mais esse ataque privatista ao banco público”, afirma a presidente do SEEBCG-MS, Neide Rodrigues.

O papel social do Banco do Brasil garante o financiamento da casa própria, o FIES, a agricultura familiar e o agronegócio. Enquanto instituição forte e pública, o banco é essencial  para a inclusão social, para o atendimento bancário da população e para o desenvolvimento econômico do país. Além de continuar sendo um banco altamente lucrativo: o lucro líquido do BB nos primeiros nove meses de 2020 foi de R$ 10,189 bilhões.

Além disso, nos próximos dias, os dirigentes sindicais colocarão cartazes em todas as agências do BB para alertar os clientes da reestruturação que irá fechar 300 agências e que já extinguiu a função de caixa. A população que enfrenta filas e dificuldades no atendimento, terá um serviço ainda mais precarizado com a falta de agências bancárias e caixas, empurrando os clientes para lotéricas, caixas eletrônicos, ou internet.

Reestruturação

O plano prevê mudanças em 870 pontos de atendimento por meio do fechamento de agências, postos de atendimento e escritórios e a conversão de 243 agências em postos. Também estão previstas a transformação de oito postos de atendimento em agências. O PDV prevê duas modalidades de desligamento: o Programa de Adequação de Quadros (PAQ), para o que a direção do banco considera excessos nas unidades; e o Programa de Desligamento Extraordinário (PDE), para todos os funcionários do BB que atenderem aos pré-requisitos.

Cerca de 1.091 bancários do Banco do Brasil que estão na base do SEEBCG-MS poderão ser atingidos pelas mudanças. Junte-se à luta e participe da campanha contra a reestruturação do Banco do Brasil. 

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