Desde o anúncio, no dia 11 de janeiro, da decisão unilateral do BB em realizar uma reestruturação que fecha agências, corta cargos e demite milhares de trabalhadores, com a clara intenção de desmontar a instituição pública para entregar ao capital privado, os trabalhadores reagiram em todo o país.
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Desde então a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) tem coordenado as ações dos trabalhadores com protestos nas agências, contato com parlamentares no Congresso Nacional, Dia Nacional de Luta contra a reestruturação e uma forte mobilização que culminou com a aprovação em assembleias virtuais realizadas pelos sindicatos nesta segunda-feira (25) de uma Greve por 24h nesta sexta-feira (29) em todo o país.
Bancários do BB de Dourados e Região também mobilizados
A direção do Sindicato dos Bancários de Dourados e Região-MS, que tem na presidência o funcionário do Banco do Brasil, Carlos Longo, tem encaminhado todas as orientações da CEBB. Já foram feitas colagem de cartazes com denúncia em todas a agências da base do sindicato, que além de Dourados contempla mais 12 municípios, além dos diretores dialogarem com a população, especialmente com os usuários do BB sobre os prejuízos que a medida do banco vai ocasionar a toda a sociedade.
O sindicato realizou também uma plenária virtual com a participação dos trabalhadores e com a presença do presidente da Fetec-CUT/CN e da representante da FETEC-CUT/CN na CEBB.
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Em Dourados o sindicato também realizou reuniões em todas a agências (BB centro; BB Weimar; BB Marcelino; BB Parque dos Ipês e BB Digital), falando da reestruturação e mobilizando a categoria para a Greve desta sexta-feira que tem o objetivo de pressionar o governo Bolsonaro a desistir do projeto que pretende demitir 5 mil trabalhadores, descomissionar bancários, além de desativar 361 unidades (112 agências e 242 postos de atendimento).
O presidente do Sindicato, Carlos Longo, chama a atenção de que “o engajamento de todos os trabalhadores faz uma enorme diferença no movimento, que tem o intuito de barrar as ações que sucateiam os bancos públicos, para serem vendidos a preço de banana à iniciativa privada”.
“O Sindicato conta com a participação daqueles que defendem o patrimônio do país. O BB não passa por crise financeira. Portanto, os cortes não se justificam. Prova disso é que em meio ao anúncio da reestruturação, o banco aumentou o percentual do lucro pago aos acionistas, que agora será de 40%”. Finaliza Longo.
Confira abaixo algumas imagens da semana de mobilização no BB
Sindicato dos Bancários de Dourados e Região