O ano de 2020 foi marcado também pela defesa dos bancos públicos, em especial à Caixa, pelos constantes ataques e ameaças de privatização por parte do Governo Federal.
Em comemoração aos 159 anos de fundação do banco, um dia de luta em defesa da Caixa 100% pública foi realizado bem no início do ano. Já em fevereiro, a diretoria do SEEBCG-MS protestou por dois dias seguidos contra o desmonte das empresas públicas. O ato foi contra a reestruturação, anunciada no final de janeiro, sem qualquer diálogo com o movimento sindical.
Mais tarde, o banco público se mostrou essencial durante a pandemia do coronavírus. Responsáveis pelo pagamento do auxílio emergencial, os bancários da Caixa estiveram na linha de frente, desdobrando-se para atender a população, inclusive, trabalhando aos sábados. Durante esta pandemia do coronavírus, a Caixa já efetuou o pagamento do auxílio emergencial para mais de 67 milhões de brasileiros.
Em constante diálogo com a direção do banco para resguardar o direito e o trabalho dos bancários, o sindicato ainda se reuniu, em outubro, com o Superintendente da Caixa, para debater as demandas específicas de cada agência e também a defesa da Caixa 100% pública.
Com a chegada do fim do ano, a precarização do serviço ficou ainda mais evidente. Os bancários, já exaustos, lidavam com aumento de metas, PDV, falta de contratações, risco de privatização e agências lotadas devido ao pagamento do auxílio emergencial. Mesmo com todo esse agravante, ainda precisaram enfrentar repercussões negativas por parte da imprensa e população em geral que ironizam o trabalho dos bancários, mesmo em meio ao caos com que lidavam todos os dias.
Desde o mês de novembro, o sindicato vem recebendo denúncias de gestores e demais empregados da Caixa do aumento abusivo das metas. Por isso, ainda em dezembro, entidades, movimentos sindicais e associativos de todo o país se uniram para um ato pedindo respeito aos empregados e contra o desmonte da Caixa.