O Banco do Brasil também fez parte da luta dos bancários no ano de 2020. Em fevereiro, o Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região esteve ativo nos Dias de Luta contra os prejuízos oriundos da reestruturação do banco, que na prática reduzia a remuneração, a PLR e impactava negativamente na carreira dos trabalhadores do banco público.
Os funcionários também aderiram à atividade e, vestidos de preto, mostraram sua indignação com a reestruturação. Os diretores do SEEBCG-MS estiveram nas agências e dialogaram com os bancários sobre a situação.
Diante dos constantes ataques promovidos pelo Governo Federal, o movimento sindical lançou ainda uma campanha em defesa do Banco do Brasil. A campanha nacional “O bom do BB é…” mostrou a importância do banco público e denunciou os ataques que o banco vinha sofrendo, com o objetivo de privatizá-lo.
Englobando o aniversário de 212 anos do banco, os dirigentes realizaram campanhas virtuais, lives, boletins e tuitaços em defesa do BB, que mostravam seu valor enquanto banco público ao lucrar mais de R$ 10 bilhões em nove meses de 2020.
Para defender os direitos dos bancários do BB em época de pandemia, também foram negociados e aprovados pela categoria dois acordos: ACT Emergencial do BB (em vigor até final de dezembro de 2020) e ACT de teletrabalho pós-pandemia. Esse último acordo, negociado pelo sindicato e outras entidades representativas, garante ajuda de custo para quem atue em mais de 50% dos dias úteis na modalidade de teletrabalho, fornecimento e manutenção de equipamentos e cadeira adequada pelo banco, VR e VA nos termos da CCT, controle de jornada, desconexão entre outros pontos.
Em julho, o sindicato repudiou medida do BB em convocar bancários com autodeclaração de coabitação ao retorno do trabalho e, em negociação com a Superintendência Estadual do Banco do Brasil, conseguiu reverter o retorno indistinto.
Os dirigentes sindicais do SEEBCG-MS também estavam de prontidão e reforçando a importância dos bancários do BB comunicarem sobre eventuais casos de contaminação de coronavírus nas agências - para que, assim, o sindicato possa acompanhar e garantir que os protocolos de biossegurança sejam seguidos pelo banco.