Uma das consequências nefasta das reestruturações, que fecham agências, postos de trabalho e precarizam o salário, o Banco do Brasil tem promovido o acúmulo de funções em agências nível F de todo o país, que eram lojas, administradas por gerentes de relacionamento.
Os gerentes estão concentrando as responsabilidades do geral, de serviços e de relacionamento, de tesoureiro e muitas vezes até de Caixa. Em meio a alta demanda de atividades, os funcionários que ocupam estes cargos no BB não possuem folha de ponto, não recebem equiparação salarial aos gerentes de agências de níveis A à E e ainda precisam realizar função de caixa.
Os problemas não param por aí. Faltam gerentes médios e assistentes para realizar as operações de crédito e projetos mais complexos para pessoas físicas, jurídicas e agro, obrigando os escriturários a assumirem os serviços, sem ter remuneração equivalente ao nível de importância do trabalho.
A política desumana do Banco do Brasil desestimula os trabalhadores que pretendiam fazer carreira na empresa. Por isso, o BB tem de voltar a ter uma estrutura decente para as agências, respeitando os funcionários e os clientes.