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4 de Março de 2021 às 13:45

Ferramenta contribuirá com defesa do Banco do Brasil


Funcionários, clientes e a sociedade de uma forma geral poderão pressionar deputados e senadores a se posicionarem em defesa do Banco do Brasil e votarem contra qualquer proposta que vise seu enfraquecimento, ou privatização.

De quinta-feira (4) até a outra quarta-feira (10), a ferramenta “Na Pressão” dará a possibilidade para que se faça envio de mensagens para os parlamentares com poucos cliques. Basta acessar o site e, em seguida, a campanha em defesa do BB, escolher o parlamentar que quer pressionar e clicar no ícone do WhatsApp, ou e-mail. A ferramenta sugere um texto, mas cada pessoa pode mudar a mensagem da forma que quiser.

“É uma ajuda importante. Cada um pode pressionar os deputados e senadores de seus respectivos estados. Sabemos que muitos deles só funcionam na pressão e é isso o que a ferramenta nos possibilita”, explicou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

“As bancárias e os bancários precisam se habituar a acompanhar as pautas e debates no Congresso Nacional. Há muitos interesses exclusivos em jogo e precisamos saber quem realmente está do nosso lado dentro no parlamento”, afirmou o secretário de Relações do Trabalho da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Jeferson Meira, o Jefão.“O desmonte do BB, da Caixa (Econômica Federal) e de outras empresas públicas, só interessa ao parlamentar que não tem compromisso e não entende a importância dessas empresas para o Brasil e os brasileiros”, observou o dirigente da Contraf-CUT.

Na pressão

A ferramenta não é nova. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) a lançou em 2019, para ajudar os trabalhadores a pressionarem deputados e senadores a votarem contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 06/2019, a famigerada reforma da previdência.

Naquela ocasião, a pressão dos trabalhadores não foi suficiente, mas a ferramenta foi se tornando mais conhecida e utilizada e a pressão sobre os parlamentares se torna cada vez maior.

“É importante que todos acessem e mandem suas mensagens aos deputados e senadores de seus estados. Quanto maior a pressão, mais chances teremos de barrar os ataques que o Banco do Brasil vem sofrendo”, enfatizou Fukunaga. “E isso tem que ser feito logo. Não bastasse o desejo do governo Bolsonaro, principalmente por meio do ministro (da Economia) Paulo Guedes, em privatizar o Banco do Brasil, o deputado Kim Kataguiri, apresentou projeto incluindo para que o BB seja incluído no Programa Nacional de Desestatização, que é o nome bonito que utilizam para tentar enganar o povo, pois sabem que a população é contra a privatização”, concluiu o representante dos funcionários do BB.

Como funciona

Para cada campanha, o NA PRESSÃO reúne as informações de cadastro das autoridades a serem pressionadas e organiza a página própria de cada tema. Ao entrar numa campanha, a pessoa interessada pode entrar no cadastro dos representantes e enviar e-mails, ou mensagens de WhatsApp para cada um deles.

No cadastro de cada autoridade é disponibilizado, além do e-mail, o telefone oficial, o canal de Facebook e, quando possível, o número celular para acesso por redes do tipo WhatsApp ou Telegram.

Além da defesa do BB, também possível pressionar pelo voto contra a PEC 186 e contra a privatização das estatais de uma forma geral.


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