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Na live do dia 16 de setembro, os diretores e conselheiros eleitos debateram com os associados o que a Previ está fazendo para gerir os recursos dos participantes do Plano 1 e do Previ Futuro diante do recrudescimento da crise econômica e da volatilidade do mercado. Com visão de longo prazo, solidez dos ativos e governança segura e ativa, explicaram os representantes dos associados, a Previ está diversificando investimentos para reduzir os impactos da crise e assim cumprir sua missão de garantir o pagamento dos benefícios até o último aposentado ou pensionista.
“O cenário econômico ainda é de muita instabilidade”, reconheceu a diretora de Planejamento Paula Goto, lembrando que o Plano 1 da Previ saiu de um déficit de R$ 23,6 bilhões em março do ano passado, início da pandemia da Covid-19, para um superávit de R$ 28 bilhões em maio deste ano. Esse superávit vem reduzindo nas últimas semanas devido à queda no preço de ativos de renda variável.
“Lá naquele momento (março de 2020) decidimos fazer revisões extraordinárias na política de investimentos. A primeira revisão apontou para a necessidade de preservar a liquidez. Então interrompemos a estratégia de diversificação de ativos”, lembra Paula Goto. “O cenário de recuperação possibilitou que na segunda revisão extraordinária nós já permitíssemos novamente a diversificação de ativos.”
Segundo a diretora eleita de Planejamento, a Previ aproveitou as oportunidades, “tanto na renda variável, diversificando ativos, comprando ativos que estavam baratos, como também na renda fixa”. Foram adquiridos R$ 20 bilhões em títulos públicos federais (NTN-B) para os dois planos, com vencimentos até o ano de 2055, com taxas de juros reais acima do atuarial, garantindo boa rentabilidade e segurança no longo prazo.
O Previ Futuro, acrescentou Paula Goto, também teve recuperação dos ativos, atingindo ao final de 2020 a marca de R$ 22,15 bilhões em ativos.
“No entanto, a gente vive um cenário ainda de incertezas e para construir a política de investimentos deste ano é com esse cenário que trabalhamos. A Bolsa este ano chegou na casa dos 130 mil pontos, mas agora em setembro caiu para 115 mil pontos. Infelizmente, a gente vai ter isso refletido nos planos de benefícios”, alertou a diretora de Planejamento.
Ela explicou como foi planejada a política de investimentos para o Plano 1 e para o Previ Futuro nesse momento volátil. “Para o Plano 1, o aspecto mais importante é a segurança e o equilíbrio do plano. Continuar na diversificação de ativos, na desconcentração de renda variável. E aumentar a exposição em renda fixa, notadamente nas NTNBs. Isso nos dá uma proteção de prazo, já que a gente adquire ativos num longuíssimo prazo, por exemplo NTNBs 2050, 2055, 2060, porque temos compromissos de longuíssimo prazo, até 2090. A gente faz uma blindagem da carteira e busca os ativos mais espelhados no nosso passivo.”
“Para se ter uma ideia sobre a segurança que esses títulos públicos federais nos dão, no caso do Plano 1 o nosso atuarial é 4,75% e a taxa média dos títulos públicos federais que nós temos é de 5,23%. No caso do Previ Futuro, o atuarial é de 4,62% e a taxa média de rentabilidade é de 4,89%. Ou seja, estamos protegidos na renda fixa, no longo prazo, para que a gente possa cumprir o compromisso de pagar benefícios. Só este ano, pra se ter uma ideia, adquirimos quase 20 bilhões de NTNBs, tudo com boas taxas”, informou Paula Goto.
Confira abaixo a explanação da diretora de Planejamento.
E clique aqui para acessar a íntegra da live de 16 de setembro, que também teve a participação dos diretores eleitos Márcio de Souza (Administração) e Wagner Nascimento (Seguridade) e dos conselheiros deliberativos Sérgio Riede e Luciana Bagno.