Rodrigo Britto
Ao longo destes quase 216 anos de história do Banco do Brasil, independente de gestões, o funcionalismo do banco sempre desempenhou com compromisso e responsabilidade suas atribuições, merecendo ser valorizado.
Nos últimos anos, em especial entre 2016 e 2022, o BB e seu corpo funcional foram bastante atacados, com reestruturações, desmonte de setores essenciais da empresa, grave redução do número de bancários, aumento da terceirização da atividade-fim, tentativa de extinção dos caixas executivos e fim do encarreiramento, com a implementação do "Deforma", entre outras coisas.
Todas essas medidas foram realizadas visando um único objetivo para aqueles que estavam no comando de nosso país, em especial no Executivo e Legislativo: privatizar o Banco do Brasil.
Neste momento das negociações coletivas de nossa CCT - Convenção Coletiva de Trabalho dos Bancários - e do nosso ACT BB - Acordo Coletivo de Trabalho do Banco do Brasil -, precisamos mostrar que estamos #JuntosPorValorização, com todos os bancários e bancárias do país, e, também, #JuntosPorValorizaçãoNoBB, em defesa das nossas pautas específicas.
Para tal, reforçamos a importância de todas nossas entidades filiadas da Fetec-CUT/CN realizarem mobilizações e atividades abordando nossa pauta, como fim do Performa e implementação de novo Plano de Cargos, realização de novos concursos e mais contratações, proibição das formas de contratação precarizadas e fraudulentas, revisão das formas de avaliação e definição de metas, defesa da remuneração dos caixas executivos e valorização do papel público do BB, entre outros pontos já debatidos, inclusive de Cassi e Previ.
Vamos todas e todos na próxima quinta-feira, dia 8 de agosto, #JuntosPorValorizaçãoNoBB e exigir que nossas reivindicações sejam ouvidas e atendidas.
Rodrigo Britto é funcionário do BB, presidente da Fetec-CUT/CN e membro do Comando Nacional dos Bancários