Funcionários do Banco do Brasil (BB) oriundos das instituições financeiras incorporadas Banco Nossa Caixa (BNC), Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) e Banco do Estado do Piauí (BEP) cobram uma mesa de negociação para questões pendentes e que envolvem planos de saúde e de previdência.
A mesa de negociação sobre questões relacionadas com os funcionários incorporados está prevista no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos trabalhadores do BB. “O que está pendente são demandas voltadas a equiparação de direitos: Cassi e Previ para todos e todas as funcionárias que também são do Banco do Brasil”, explicou Fernanda Lopes, representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB). “Passados os primeiros meses da nova gestão no BB, aumenta a ansiedade desses funcionários para um diálogo que atenda os seus direitos”, completou.
A Adriana Ferreira, funcionária do BB e dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, destacou que, nos últimos anos, a situação dos funcionários incorporados “se agravou de forma escalonada, sobretudo no que se refere ao plano de saúde dos aposentados, com recentes reajustes nas revisões trimestrais de custeio do FEAS e Economus Futuro”.
O representante da Federação dos Bancários no Estado de São Paulo (Fetec-SP) na CEBB, Getúlio Maciel, avaliou que a mudança na direção do BB trouxe “expectativa positiva”. E ele pontuou que a mesa de negociação, como pedem os trabalhadores, é essencial para se “alcançar uma solução satisfatória” e a demora em realizar um encontro “não apenas mantém uma situação em que a isonomia para todos os trabalhadores não está sendo cumprida”, como também expõe o banco público às decisões da Justiça.
No dia 3 de abril, o presidente da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), João Fukunaga, recebeu representantes do Economus, entidade fechada de previdência complementar do antigo BNC.
“A integração dos funcionários incorporados à Previ sempre esteve na pauta dos diretores e conselheiros eleitos da entidade e foi defendida por Fukunaga durante todo o período em que foi coordenador da CEBB”, lembrou Fernanda Lopes. “Então, avaliamos positivamente esse primeiro passo, com a reunião, para a construção de uma saída que atenda os direitos previdenciários dos colegas oriundos da Nossa Caixa”, completou.
*Fonte Seeb/SP – site SPBancários