om o mote “O bom do Banco do Brasil é…”, o Sindicato realizou na tarde desta quinta-feira (15) ato da campanha que marca a semana de aniversário de 212 anos do BB. A mobilização é uma iniciativa do Sindicato e da Contraf-CUT e envolve sindicatos e federações dos bancários por todo o país, na defesa do BB como banco público e a serviço do desenvolvimento nacional.
As atividades foram lançadas oficialmente na terça-feira (13) com o seminário online “O Bom do BB é construir o Brasil, com você – Banco do Brasil, há 212 anos de parabéns”, tendo como convidados o senador Jaques Wagner (PT/BA) e o professor e economista Luiz Gonzaga Belluzzo.
No segundo dia do seminário, quarta-feira, o painel “Denúncia e atuação contra a agenda de desmonte e privatização do Governo Bolsonaro contra o BB” teve como convidados a deputada federal Erika Kokay (PT/DF), o advogado Maximiliano Garcez, o ex-diretor do Fundo de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), Paulo Assunção, além do ex-vice presidente do BB Luiz Oswaldo e do presidente da Contag, Aristides Veras.
O ato promovido pelo Sindicato no Edifício BB aconteceu durante o tuitaço em defesa do BB, com envolvimento de bancários e bancárias de todo o país. A semana de homenagens e protestos será coroada com show-live de Zélia Duncan, nesta sexta-feira (16), às 20h, que será precedido de um debate sobre equidade de gênero com a ex-diretora do BB Izabela Lemos, uma das primeiras mulheres a ocupar um cargo de diretoria na instituição.
O presidente do Sindicato, Kleytton Morais, lembrou durante a atividade em frente ao Edifício BB que o papel e a atuação do bicentenário Banco do Brasil sempre estiveram relacionados a projetos de desenvolvimento e de modernização do nosso país, assim como a projetos de inclusão da sociedade brasileira.
“Como pensar o Brasil sem o Banco do Brasil? É possível isso? A ausência do Banco do Brasil para a sociedade brasileira, que impactos teria?”, indagou.
Kleytton entende que “essas interrogações nos ajudam a pensar a importância da instituição. Sua importância para o agronegócio, para a viabilização de projetos municipais de inclusão e geração de emprego e renda, para a agricultura familiar – para termos uma ideia da dimensão do Banco do Brasil, podemos pegar como exemplo uma unidade da Federação, a Bahia, com mais de três milhões de agricultores que têm o BB como financiador da agricultura familiar, que gera emprego, satisfação e, sobretudo, aquece os sonhos, os sonhos de transformação, os sonhos de realização de cada um e cada uma que habita o campo”.
O presidente do Sindicato disse que, no aniversário de 212 anos do Banco do Brasil, as homenagens são para os funcionários e funcionárias, para os prestadores de serviços e para a todos os que constroem a instituição. “Queremos dar parabéns pela forma que servem a população, pela seriedade, a determinação e o profissionalismo. E estamos dizendo também à sociedade brasileira que este patrimônio do povo corre sério risco nesse momento por conta do ministro-banqueiro Paulo Guedes, que tenta dar ao banco um destino diferente daquele que sempre interessou e interessa aos brasileiros e ao país. O projeto de Guedes põe à frente os interesses do capital financeiro internacional e coloca o BB em um processo de privatização”.
Durante o ato, os dirigentes sindicais disseram que consideram ser “o bom do Banco do Brasil”:
“O Banco do Brasil completa 212 anos ao lado da população brasileira, ajudando a cada cidadão, ao microempresário, ao agronegócio, a todos… Estamos aqui hoje pra dizer que o bom do Banco do Brasil é ter funcionários qualificados à frente dessa instituição bicentenária”.
Zezé Furtado, secretária de Mulheres do Sindicato
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“Estamos na semana do aniversário do BB e estamos em um processo bastante duro de resistência ao processo de privatização do banco. Na nossa campanha de combate à privatização, afirmamos que o que é bom para o BB é ter funcionário competentes na linha de frente em um cenário de pandemia com direitos e garantias preservados. É ter funcionários que façam a diferença”.
Marianna Coelho, secretária de Assuntos Jurídicos do Sindicato
“Na semana em que o BB completa 212 anos, eu, que trabalhei nessa empresa por 35 anos consecutivos, estou também aqui na trincheira de luta e de resistência para dizer que o banco é do Brasil e de todos os brasileiros. E o bom do Banco do Brasil é o seu funcionalismo”.
Wadson Boaventura, diretor de Saúde e Condição de Trabalho da Fetec-CUT/CN
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“Saudamos a todos os funcionários que estão aqui no trabalho presencial e também os que estão em teletrabalho. Na nossa campanha em defesa do banco, que é de todos os funcionários e da sociedade brasileira, estamos dizendo que o bom do Branco do Brasil é ter funcionários qualificados e comprometidos, que contribuem para o crescimento do país, para o atendimento à população, levando crédito para a geração de renda em todos os cantos do Brasil, coisa que nenhum outro banco faz. Felicitamos a todos os funcionários e a todos os brasileiros por termos o BB como banco público, eficiente e de qualidade, um banco do povo brasileiro”.
Rafael Zanon, secretário de Imprensa do Sindicato
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“Nessa homenagem pelos 212 anos do banco, queremos dizer: O bom do BB é servir à sociedade brasileira, é estar a serviço da prospecção de divisas e impulsionando o comércio internacional, é estar a serviço do pequeno agricultor, é estar a serviço dos municípios, onde a vida pulsa e onde a vida ganha sentido”.
Kleytton Morais, presidente do Sindicato
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Evando Peixoto
Colaboração para o Seeb Brasília