A palavra de ordem para o Quadro de Apoio do Banco da Amazônia é resistir! E com esse espírito de luta, os integrantes do QA enfrentaram a forte chuva que caiu em Belém na noite da última terça-feira 15/03 para se reunir novamente na sede do Sindicato dos Bancários do Pará, avaliar o cenário que se construiu após a primeira audiência com o Ministério Público do Trabalho e planejar novas estratégias de ação contra as demissões em massa no banco.
Nas avaliações do Sindicato, AEBA, Fetec-CUT Centro Norte, Contraf-CUT e da assessoria jurídica do Sindicato, representada na reunião por Luciano Meireles, do Escritório Mary Cohen Advocacia Trabalhista e Sindical, a audiência com o MPT foi muito positiva, principalmente pelo fato de o Ministério Público ter dado um prazo de 15 dias úteis para que o Banco da Amazônia apresente formalmente um parecer jurídico que fundamente as demissões, além de diversos outros documentos e informações.
“Não há motivos que justifiquem tais desligamentos e, por esse motivo, vamos continuar lutando em todas as esferas jurídicas e políticas, para que nem eu e nenhum colega meu do Quadro de Apoio perca seu emprego”, afirma o dirigente do Sindicato, membro do Quadro de Apoio, e coordenador da Comissão de Empregados do banco, Sérgio Trindade.
“Essa sessão foi fruto da denúncia que o Sindicato fez junto ao MPT, pois o banco apresentou sua manifestação com uma série de inverdades sobre a situação do Quadro de Apoio, que são muito graves e não fazem jus à realidade desse segmento dentro do banco. O Ministério Público ouviu as entidades representativas e fez muitos questionamentos aos representantes do Banco da Amazônia, o que nos deu mais um fôlego para seguirmos firmes nessa luta contra as demissões em massa e sem justa causa na instituição”, destaca a presidenta do Sindicato, Tatiana Oliveira.
“Foi informado aos presentes que houve mais uma reunião de assessorias jurídicas sindicais para traçar as possíveis estratégias judiciais, caso o banco não recue das demissões. Participaram os representantes de diversos sindicatos e entidades nacionais que possuem empregados do Banco da Amazônia em sua base, demonstrando que a unidade de ação do movimento sindical também se estende à via judicial”, ressaltou o diretor jurídico do Sindicato e empregado do Banco da Amazônia, Cristiano Moreno.
Além disso, foram debatidas ações políticas para maior visibilidade para este tema, como a matéria publicada no Diário On Line (DOL). Depois das avaliações de cenários, os integrantes do Quadro de Apoio decidiram por manter as mobilizações e protestos contra as demissões e em defesa do emprego no Banco da Amazônia.
A próxima reunião do Quadro de Apoio ficou agendada para o dia 07 de abril, às 18h, na sede do Sindicato. E o próximo ato público está marcado para o dia 13 de abril.
Fonte: Bancários PA