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20 de Maio de 2022 às 09:11

Quadro de Apoio: Desistir não é opção e resistência continua


17 de maio, 17 dias até 3 de junho, data da nova audiência marcada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) entre Sindicato, Aeba e Banco da Amazônia, para tratarem sobre a demissão em massa do Quadro de Apoio. “O MPT sugere uma possível conciliação, mas desligamento de mais de 100 trabalhadores e trabalhadoras o Sindicato não negocia; pois a nossa luta é pela manutenção dos empregos do bancário e da bancária, de forma digna e com todos os direitos garantidos; o que de longe é a intenção do Banco da Amazônia, que de forma unilateral tomou a decisão de extinguir todo o Quadro de Apoio”, destaca a presidenta do Sindicato, Tatiana Oliveira.

17 de maio, mais um dia de resistência das entidades sindicais e membros do QA em frente à matriz do Banco da Amazônia em Belém. “Desde o ano passado travamos uma corrida contra o tempo pela manutenção do emprego de 161 empregados e empregadas do banco; eu sou um deles, e como dirigente sindical também essa luta é ainda maior. Em mobilizações como a de hoje, a gente recupera o gás pra seguir em frente junto aos colegas, as demais entidades, parlamentares e nossa assessoria jurídica. Quadro de Apoio, resiste”, afirma o secretário geral do Sindicato e membro do Quadro, Sérgio Trindade.

Repercussão

Enquanto as entidades sindicais reúnem-se com advogados, parlamentares e com os empregados e empregadas do próprio Quadro de Apoio, a extinção do QA vira notícia na mídia. “Semana passada nossa luta transpassou nossos canais de comunicação e foi destaque no portal de notícias Diário Online e na RBA TV, além de chegar nas principais avenidas da capital em outdoors da Associação dos Empregados e Empregadas do Banco da Amazônia. Todas as manifestações são bem-vindas e quanto maior destaque e alcance tivermos mais força nossa luta ganha para barrar tais demissões”, pontua o diretor jurídico do Sindicato e bancário do banco, Cristiano Moreno.

Próxima reunião

1º de junho, às 19h, na sede do Sindicato, será a última reunião antes da audiência com o MPT para que Sindicato, Contraf-CUT, Fetec-CUT/CN, Aeba e todos os membros do Quadro de Apoio definam as próximas estratégias de luta até 1º de julho, data limite imposta pelo banco para as demissões.

 

Fonte: Bancários PA


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