A Federação dos Bancários do Centro-Norte (Fetec-CUT/CN) parabeniza o Banco da Amazônia e todos os seus empregados e empregadas pelo aniversário de 80 anos do banco, que se completa neste sábado 9 de julho. Em Belém, durante o ato público de lançamento da Campanha Nacional 2022 da categoria bancária, o Sindicato do Pará realizou nesta sexta-feira 8 uma homenagem ao banco e seus empregados em frente ao prédio da Matriz. Teve bolo, balões, faixas e parabéns cantado pelos bancários e bancárias da instituição e pela população que transitava no local.
“Parabenizamos o Banco da Amazônia pelo 80º aniversário, principalmente seus 2.800 empregados e empregadas da ativa e as gerações antepassadas, responsáveis pela construção desse imprescindível instrumento estratégico para o desenvolvimento econômico sustentável da região amazônica de extensão continental”, declara Cleiton dos Santos, presidente da Fetec-CUT/CN. “Assim como os demais bancos públicos federais, o Basa é uma instituição que foi e será muito importante para o Brasil diminuir as desigualdades regionais e fomentar o desenvolvimento econômico-social-ambiental da região Norte, rumo à construção do país que queremos.”
“O Banco da Amazônia é uma empresa pela qual tenho uma relação de orgulho mais do que empregado. Dessa história de muitos desafios, tenho 37 anos de minha vida dedicados a construir, fortalecer e defender o Basa como um banco importante para atuar como agente de fomento, voltado para financiar e promover recursos com vistas a diminuição da desigualdade regional, que objetive no final o desenvolvimento sustentável e que atenda a necessidade do povo dessa vasta região do Norte e da Amazônia”, afirma o secretário-geral do Sindicato e coordenador da comissão de empregados do Basa, Sérgio Trindade, que também é secretário de Imprensa da Fetec-CUT/CN.
Veja abaixo o vídeo de Serginho.
O Basa foi fundado em 1942, durante a 2ª Guerra Mundial, como Banco de Crédito da Borracha, com o objetivo de financiar a produção de borracha destinada aos países aliados. Na década de 50, já como Banco de Crédito da Amazônia S.A por decisão do governo federal, ampliou o financiamento para outras linhas produtivas. E em 1996 a instituição adotou o nome de Banco da Amazônia, passando a ser o principal agente de desenvolvimento da Amazônia Legal, principalmente a partir de 1989, quando o banco começa a operar o Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), criado em 1988.
A exclusividade de gestão do FNO pelo Basa esteve ameaçada em 2021 com a Medida Provisória 1052, que previa redução da taxa de administração cobrada pelos bancos e, assim, o Banco da Amazônia deixaria de ter uma importante fonte de recursos para os empréstimos regionais que concede. A redução comprometeria a sustentabilidade dos fundos de desenvolvimento regionais e a própria existência do Banco da Amazônia, tendo em vista eu o FNO representa 85,5% de suas operações de empréstimo. Por isso, o Sindicato dos Bancários do Pará, a Fetec-CUT/CN e a Contraf-CUT construíram uma grande campanha nacional para derrotar a MP 1052 no Congresso Nacional e a mobilização foi vitoriosa.
Ainda em 2021, no dia 29 de setembro, a atual diretoria do Banco da Amazônia comunicou que faria a demissão em massa de todos os bancários e bancárias que fazem parte do seu Quadro de Apoio, medida que atingia diretamente 121 bancários e bancárias somente no Pará. Desde então, o Sindicato dos Bancários do Pará, junto com a AEBA, Fetec-CUT/CN, Contraf e a CUT construíram uma série de mobilizações políticas e jurídicas para barrar essa medida autoritária da direção do banco. A luta e a resistência do Quadro de Apoio foram determinantes para conquista de uma liminar judicial movida pelo Sindicato para barrar as demissões, mas a luta contra as demissões imotivadas de empregados públicos continua.
Fonte: Fetec-CUT/CN, com Seeb Pará