Os empregados e empregadas do Banco da Amazônia, que trabalham ou trabalharam na instituição entre 01.01.2017 e 31.12.2017, da base territorial do Pará, aprovaram em assembleia virtual realizada pelo Sindicato dos Bancários na noite desta quinta-feira (07) a proposta de PLR 2017 do Basa que estava em disputa Judicial na justiça do trabalho. A entidade sindical orientou a aprovação, tendo em vista que os debates na esfera judicial chegaram ao seu limite.
“A controvérsia entre as entidades e o Banco da Amazônia quanto o montante a pagar da PLR 2017 fez com que a disputa judicial se estendesse desde 2018, a definição de metas sem qualquer debate com as entidades é um tabu, mas fizemos valer na justiça que o Banco deve fazer uma negociação prévia com as entidades, no caso da PLR 2017, entendemos que com a atual situação do processo o melhor para os empregados é a aprovação da proposta”, afirma o diretor jurídico do Sindicato e empregado do Banco da Amazônia, Cristiano Moreno.
“A Participação nos Lucros e Resultados dos bancos é uma conquista da luta histórica da categoria bancária e fomos à luta, mesmo na esfera judicial, para garantir o que é nosso. Ainda temos que resolver os impasses que temos com a PLR 2016 e esperamos não enfrentar mais esse tipo de problema na Campanha Nacional desse ano no Banco da Amazônia”, ressalta o secretário geral do Sindicato e coordenador da Comissão de Negociação do Banco da Amazônia, Sérgio Trindade.
“Orientamos aprovação porque, embora a justiça tenha feito críticas à conduta do Banco da Amazônia sobre as amarras impostas para distribuição da PLR 2017, mas não tenha imposto a ampliação do valor provisionado para sua distribuição, o valor foi corrido aos parâmetros de 2022 e garante um direito histórico conquistado pela categoria”, destaca a presidenta do Sindicato dos Bancários, Tatiana Oliveira.
Na sexta, o Sindicato comunicou ao banco da decisão da assembleia e hoje foi comunicado ao juízo da decisão.
Fonte: Bancários PA