A gestão da atual diretoria do Banco está bem parelha com a situação do Brasil. E não é à toa, são camaleões que se adaptam ao gestor de plantão, sobrevivendo planejando maldades para agradar seus chefes, agora do fascismo, outrora da “esquerda” e, sempre do Centrão.
Enquanto anunciam a demissão de mais de 140 empregados, a alta cúpula do Banco se prepara para mais uma farra em um hotel de luxo, em um lugar paradisíaco, para comemorar os resultados construídos por todos. É mais uma edição do “festival de desperdício” chamado “Melhores da Amazônia”. Onde, provavelmente, aqueles que fizeram o “estudo” da demissão serão premiados. Lamentavelmente essa é uma situação muito deprimente.
Enquanto mais de 140 pais e mães de família, que trabalham todos os dias para ajudar o Banco em sua missão de desenvolver a Amazônia, garantindo o aporte de crédito aos negócios da nossa vasta região vão passar esses dias numa profunda angústia, a Diretoria do Banco e mais meia dúzia de “empoderados” que devem seus cargos, os primeiros, às indicações políticas e, os segundos, à politicalha dessa gestão, irão comer, beber e rir à vontade nessa vala de almas demoníaca que será esse evento, possivelmente escarnecendo da dor de seus colegas de trabalho.
Enquanto este estado de coisas perdurar, precisaremos de nossa unidade, de nossa coragem, de nossa organização e de nossa mobilização para resistir. Reconstruir nossos instrumentos de luta, como a greve, para retomar para nossas mãos, as mãos dos trabalhadores, nosso destino.