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3 de Janeiro de 2025 às 15:00

Canal de denúncias para combater assédio moral e sexual e outras formas de discriminação


Parte do esforço para fortalecer a luta coletiva contra práticas abusivas que afetam a dignidade e o bem-estar das trabalhadoras e dos trabalhadores, o Sindicato colocou à disposição dos bancários e bancárias de Brasília mais um importante instrumento de combate ao assédio moral, o assédio sexual e outras formas de discriminação no ambiente de trabalho.

Por meio de um canal criado exclusivamente para esse fim em meados de novembro, bancárias, bancários e trabalhadoras e trabalhadores de financeiras e de cooperativas de crédito poderão registrar suas denúncias, que receberão o devido tratamento pelo Sindicato. Vai funcionar assim: após receber as denúncias, uma equipe do Sindicato entrará em contato com a vítima para analisar qual é a melhor forma de oferecer uma resposta diante da violência enfrentada – uma maneira de valorizar a autonomia das pessoas denunciantes.

Para denunciar, acesse https://bancariosdf.avaluesistemas.com.br/assedio

Os encaminhamentos poderão ser feitos diretamente com o empregador, garantido o sigilo das informações da vítima. Sempre se buscará uma solução imediata para a ofensa, priorizando o cuidado com a vítima. Também serão avaliadas possíveis sanções ao assediador, no âmbito do trabalho, como medidas de reciclagem, suspensão, transferência de local de trabalho ou, se necessário, pedido de desligamento funcional. Caso seja imprescindível, será feito o ajuizamento da denúncia.

Equipe qualificada

“Foi realizado um treinamento com toda a diretoria e os funcionários do Sindicato para que todas as denúncias recebidas sejam tratadas com a devida atenção e tenham os encaminhamentos necessários”, explica a secretária de Mulheres do Sindicato, Zezé Furtado. “O Sindicato seguirá fazendo, como sempre, campanhas contra o assédio moral e sexual, a discriminação e qualquer forma de violência praticada contra trabalhadoras e trabalhadores”, assegura.

Está sendo vítima de assédio ou outra forma de discriminação? Denuncie ao Sindicato! Somos seu aliado nessa luta!

O que é assédio moral?

Ocorre no ambiente de trabalho, presencial, virtual ou mesmo fora do local de trabalho, mas necessariamente entre pessoas que se relacionam em razão do trabalho, como em confraternizações, congressos, reuniões, entre outros. É configurado por práticas reiteradas de coação, constrangimento, intimidação ou humilhação no ambiente de trabalho.

O que é assédio sexual?

Trata-se de constrangimento sexual no ambiente de trabalho. Assim como o assédio moral, pode ocorrer fora do ambiente de trabalho, desde que envolva pessoas que se relacionam em razão do trabalho. Diferentemente do assédio moral, o assédio sexual não depende de repetição para ser caracterizado: basta um único ato, como um toque não consentido na perna durante uma conversa.

Quais são as outras formas de discriminação no ambiente de trabalho?

Racismo, LGBTQIAfobia, capacitismo, xenofobia, etarismo, intolerância religiosa, entre outros. Toda e qualquer forma de discriminação é inaceitável! Caso ocorra no ambiente de trabalho, você pode denunciá-la por este canal.

Denúncia identificada ou anônima?

A denúncia pode ser identificada ou anônima. No entanto, se optar pela denúncia anônima, é importante apresentar algum meio de contato, como e-mail ou telefone, para que possamos informar o andamento do caso. Caso não forneça um contato, trataremos a denúncia da mesma forma, mas você não será informada/o sobre o andamento.

Se optar pela denúncia identificada, saiba que o canal garante confidencialidade. Inicialmente, apenas a/o dirigente que atuará no caso saberá o nome da pessoa denunciante, que receberá todas as informações sobre os encaminhamentos. Qualquer ação que envolva a identidade da vítima será previamente discutida diretamente com ela.

Depois de registrar a denúncia, o que acontece?

Uma dirigente ou um dirigente do Sindicato atuará no caso, entrará em contato com a denunciante e tomará os encaminhamentos necessários, conforme a situação.

 

Fonte: Contraf-CUT


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