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17 de Fevereiro de 2017 às 14:51

Trabalhadores e Movimentos Sociais se unem contra a Reforma da Previdência e Trabalhista em MT


Crédito: CUT

Cuiabá MT - O Sindicato dos Bancários de Mato Grosso reforçou nesta quinta-feira (16/02) o protesto contra a Reforma da Previdência, denominada pelos trabalhadores como a “reforma da morte”. A manifestação, que contou com mais de 200 trabalhadores/as, estudantes e movimentos sociais, uniu a Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso (CUT/MT) e outras Centrais em frente ao prédio do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), no Centro de Cuiabá.

O presidente do Seeb/MT, Clodoaldo Barbosa, disse que  Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287, enviada ao Congresso em dezembro pelo presidente Michel Temer com objetivo de reformar a Previdência Social no país, é mais uma tentativa de desconstrução das garantias sociais previstas na Constituição. “Na prática o governo está acelerando mudanças radicais que interferem nos direitos sociais e no desenvolvimento do país. Além de acabar com os direitos trabalhistas e sociais, rasgando a CLT, desmontando os serviços públicos, vende o patrimônio do povo brasileiro para os grandes conglomerados financeiros”, alertou Clodoaldo, citando os desmontes dos bancos públicos.   

 “É preciso que os trabalhadores e as trabalhadoras do Brasil lutem contra esse golpe que querem dar na classe trabalhadora brasileira. Quem vai aguentar 49 anos contribuindo e trabalhar até os 65 anos? Os trabalhadores do campo e da cidade vão trabalhar até morrer e não vão se aposentar! E, vem mais maldade por ai. Depois da previdência social, tem a reforma trabalhista que rasga a CLT, querem fazer valer o negociado sobre o legislado, para facilitar ainda mais a terceirização. Só nas ruas, com o movimento unificado e que poderemos barrar essa crueldade”, afirmou o secretário de assuntos intersindicais e sociais do Sindicato dos bancários de Mato Grosso e presidente da Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso (CUT/MT), João Luiz Dourado, ressaltando que os trabalhadores recentemente inseridos no mercado e os informais e serão os mais prejudicados com a reforma, que irá “desmontar com a previdência pública no Brasil e privilegiar o sistema financeiro”. 

Representando o Fórum Sindical, o presidente do Sindicato dos Servidores da Saúde e do Meio Ambiente (Sisma-MT), Oscarlino Alves, criticou a proposta a proposta de reforma do Governo Taques que quer aumentar a alíquota de contribuição previdenciária de 11% para 14%. “Não apresentaram estudo nenhum, eles só querem impor mudanças e reformas. É muito injusto a gente trabalhar a vida inteira e não ter garantia de que iremos nos aposentar”, criticou.

“Os governos Temer e Taques estão alinhados em suas políticas de ataques aos direitos dos trabalhadores”, afirmou, o professor Domingos Sávio, diretor do Sindicato dos Docentes da Universidade do Estado de Mato Grosso (Adunemat), também representando o Fórum Sindical. 

 No final do ato, o secretário de comunicação da CUT-MT,  Robinson Cireia, reforçou as agendas do movimento sindical e social em defesa da previdência social. “Dia 15 de março, a Educação vai parar em todo o Brasil, contra as Reforma da Previdência e a reforma trabalhista que retiram direitos básicos da classe trabalhadora. E a CUT e a Frente Brasil Popular apoiam esse movimento e chamaremos juntos, nesse 15 de março, uma  grande dia de Greve Nacional no país”, conclamou. 

Fonte: SEEB/Mato Grosso


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