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8 de Fevereiro de 2017 às 08:16

Sindicato relata falta de empregados e sobrecarga de trabalho na Caixa em Rondônia


Crédito: Reprodução

Porto Velho RO - Filas quilométricas dentro e fora das agências - diariamente superlotadas - revolta de clientes e usuários e o desespero de empregados que tem que se desdobrar para atender uma demanda crescente e suprir a ausência de colegas que saíram. Essa é a realidade nua e crua, dia após dia, nas agências da Caixa Econômica Federal no Estado, conforme descreve o Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO).

E essa questão vem à tona exatamente um dia depois que a direção nacional da Caixa anuncia um novo programa de demissão voluntária que objetiva diminuir o quadro funcional em até 10 mil empregados, o que causa revolta ainda maior para os trabalhadores e para o movimento sindical em todo o país.

"É público e notório que o quadro funcional da Caixa já é carente e, por isso, o atendimento há anos é precário. Com a adesão aos programas de demissão voluntária, o número de pessoas para atender ao público diminui drasticamente e, como não há a reposição de empregados nas vagas que ficam em aberto, obviamente, quem permanece tem que fazer o trabalho dele e o dos que saíram, sofrendo, com isso, com uma pressão ainda mais forte e uma sobrecarga de trabalho que é desumana. Isso apenas amplia o índice de adoecimentos e, quando esses trabalhadores acabam afastados pelo adoecimento, a situação, que já é ruim, só piora nas agências, tanto para os empregados quanto para a população em geral", menciona Euryale Brasil, Secretário Geral do Sindicato e empregado da Caixa.

Para o dirigente, o atual cenário de caos que se instalou nas agências é fruto de todas as iniciativas da própria direção nacional do banco, que impõe os planos de demissões voluntárias, mas não repõe a mão de obra que fica carente.

"E tudo isso exatamente em um momento em que o Governo Federal anuncia a liberação de contas inativas do FGTS, ou seja, o volume de pessoas dentro das agências, que já era imenso, vai triplicar, enquanto que o número de bancários para atender essa demanda apenas diminui, o que é um completo contra-senso, mais uma manobra que só vem para aumentar o inferno que se tornou a rotina e o ambiente de trabalho de milhares de trabalhadores", destaca.

Fonte: SEEB-Rondônia

 


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