Os representantes dos trabalhadores reivindicam ao banco melhorias na política de entrega de atestados médicos, pois muitas vezes o empregado afastado tem dificuldade em protocolar o atestado em seu local de trabalho. Há casos ainda em que o banco não respeita o parecer médico apresentado.
O programa de retorno ao trabalho aplicado atualmente pelo banco não tem funcionado. Em muitos casos, o bancário retorna para o local de trabalho, mas permanece sem acompanhamento adequado e até sem função. “Por isso tratamos essas questões como prioritárias para inclusão no aditivo”, Paulo Roberto Garcez, representante da Fetrafi RJ/ES na COE Santander.
Tarifas
Também foram debatidas isenção de tarifas e redução de taxas de juros para os funcionários. Embora haja alguns pacotes especiais de tarifas, os dirigentes sindicais entendem que deveriam ser gratuitos, uma vez que os trabalhadores são responsáveis pelo crescimento e altos lucros do banco.
Lei Maria da Penha
A Lei Maria da Pena garante à mulher vítima de violência que se afastar por determinação judicial, de seu local de trabalho, a manutenção do seu vincula trabalhista. A cláusula 20 da minuta reivindica que o salário e todos os demais benefícios também sejam assegurados.
Previdência complementar
Os representantes dos trabalhadores reivindicam ainda que o Banesprev seja responsável pela a administração de todos os planos de previdência de seus funcionários no país. “O Banesprev é o único plano de previdência complementar que conta com representantes dos funcionários na gestão do fundo, o que consideramos fundamental para gerir nossos recursos”, explicou Camilo Fernandes, presidente da Associação dos Funcionários do Grupo Santander (Afubesp). A única exceção da clausula é o Bandeprev, que já conta com trabalhadores em sua administração.
Os sindicalistas esperam que o banco apresente respostas às reivindicações, na próxima reunião, marcada para o dia 8 de junho.
Fonte: SEEB/Mato Grosso com Contraf-CUT