Em defesa dos funcionários e do banco público, Sindicato de Brasília e Fetec-CUT/CN exigem que BRB reconheça os excedentes como iguais ao cadastro de reserva e contrate todos os aprovados no concurso
O Banco de Brasília (BRB) foi criado para desempenhar um papel estratégico na execução de políticas públicas e programas sociais e no financiamento do desenvolvimento econômico e social do Distrito Federal e do seu entorno.
Infelizmente, o atual governo e a administração do banco têm abandonado esse compromisso histórico do BRB, que pertence ao povo do DF. Cada vez mais enfraquecem seu papel social de banco público, transformando-o numa instituição mais identificada com o sistema privado, onde a prioridade é apenas o lucro e o enxugamento da empresa.
Nos últimos anos o BRB reduziu linhas de crédito subsidiado para microempreendedores e habitação popular, cortou empréstimos para agricultura familiar e patrocínio a projetos culturais e esportivos locais, fechou agências em regiões vulneráveis em cidades satélites, fez empréstimos a grandes grupos econômicos sem contrapartida social clara, acabando com a transparência. Sem contar o negócio suspeito com o Banco Master.
Embora o BRB tenha contratado os trabalhadores aprovados no concurso de 2022 para preencher o que considera vagas imediatas e do cadastro de reservas, o quadro de funcionários continua incompleto, acarretando sobrecarga de trabalho para os bancários e um atendimento insatisfatório para os clientes e usuários.
Por isso, o Sindicato dos Bancários de Brasília e a Federação dos Trabalhadores em Empresas Públicas do Centro-Norte (Fetec-CUT/CN) exigem que o BRB reconheça os excedentes como iguais ao cadastro de reserva, conforme asseverado por parecer do TCDF, e contrate todos os aprovados no concurso para completar o quadro funcional, melhorar o atendimento nas agências e suprir também a necessidade de funcionários nas áreas meio do banco.
O Sindicato e a Fetec continuarão mobilizados na luta intransigente em defesa dos funcionários e do BRB público e transparente a serviço do desenvolvimento econômico e social do Distrito Federal e entorno.
Eduardo Araújo, presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília
Rodrigo Britto, presidente da Fetec-CUT/CN