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6 de Maio de 2016 às 17:21

Sindicato participa do Dia Nacional de Luta contra o golpismo da grande mídia


Crédito: Divulgação
Brasília - Diversas cidades brasileiras aderiram do Dia Nacional de luta contra o golpismo midiático, realizado na quinta-feira (5), com a participação de várias entidades, entre elas a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Marcha Mundial das Mulheres. Com o slogan ‘Monopólio é golpe’, a mobilização quer denunciar a influência da imprensa tradicional no golpe que se instalou contra a democracia, e o estado democrático de direito no Brasil.
 
Em Brasília, os manifestantes se concentraram na Rodoviária do Plano Piloto, de onde seguiram em marcha até a sede da Rede Globo, na Asa Norte. Estavam reunidas diversas entidades, entre elas o Sindicato dos Bancários de Brasília e a Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec-CUT/CN).
 
Grave ataque à democracia
 
“O Sindicato entende que monopólio dos meios de comunicação é um grave ataque à democracia e à liberdade de expressão e, por isso, se une aos movimentos sociais para defender a pluralidade e a diversidade de vozes na mídia brasileira”, afirmou o secretário de Imprensa do Sindicato, José Garcia.

“Junto com os sindicatos filiados, a CUT está lutando contra o golpe, o retrocesso e o monopólio das comunicações no Brasil, em especial, o da Rede Globo. Não podemos ficar reféns destes grupos que favorecem os golpistas, a exemplo do que ocorreu em 1964, quando impediram o presidente de governar. Mas o golpe não é contra a Dilma. É contra você, trabalhador. O Congresso vai prejudicar os trabalhadores por meio das privatizações das estatais, da precarização do serviço público e da inadequada discussão das relações do trabalho. Por isso, conclamamos todos os brasileiros a lutarem pela democratização”, convocou o secretário de Formação da Fetec-CUT/CN, Jacy Afonso, que participou do Dia Nacional de Luta contra o golpismo da grande mídia realizado em Brasília.
 
Democratização da comunicação
 
Além da denúncia sobre a atuação da mídia, os movimentos também estão propondo alternativas para a regulamentação da mídia no país. Nesse sentido, publicou o manifesto ‘Sem mídia democrática, não pode haver democracia’, em que defende a democratização da comunicação no Brasil.
 
O movimento foi convocado e organizado pelo Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) e pela Frente Brasil Popular (FBP). A atividade foi aprovada na XIX Plenária Nacional do FNDC, realizada em São Paulo na semana passada (21 a 23 de abril). 
 
Rosane Alves
Do Seeb Brasília

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