Notícias

home » notícias

19 de Setembro de 2018 às 08:42

Seguidores do candidato do PSL à Presidência da República atacam artistas

Nas redes sociais, os seguidores de Bolsonaro estão atacando artistas que aderiram à campanha #EleNão, contra a eleição do candidato de extrema direita que defende pautas machistas, homofóbicas e excludentes


Crédito: Reprodução/Brasil 247

Escrito por: Redação CUT

Os simpatizantes e seguidores de Jair Bolsonaro (PSL) estão atacando ferozmente artistas e personalidades que aderiram à campanha que usa a hashtag #EleNão para defender o voto contra ao candidato de extrema direita à Presidência da República, que ja fez várias declarações contra os direitos dos negros, pobres, índios, mulheres e gays.  

Além de chamarem artistas como Déborah Secco, Bruna Marquezine, Fábio Assunção, Júlia Lemmertz, Vera Zimmermann, Dado Dolabella, Letícia Colin, Sasha Meneghell e o escritor Marcelo Rubens Paiva de hipócritas e "comunistinha de merda", entre outras agressões, os seguidores de Bolsonaro estão tentando levantar a audiência da hashtag #elesim.

As reações dos artistas foram desde fechar o espaço para comentários em suas redes sociais, como fez Bruna Marquezine, até responder aos agressores e defender o direito de expressarem o que pensam, como fez Deborah Secco, que usou sua conta no Twitter para pedir respeito quanto a sua opinião.

"Espero que vocês possam respeitar democraticamente minha opinião. Eu respeito a de todos vocês", postou.

"Problema é que você foi se meter onde ninguém te chamou. Se tivesse permanecido em silêncio nada disso acontecia. Agora aguenta comunista", respondeu um dos apoiadores do candidato de extrema direita.

Nesta segunda-feira (17), Sasha Meneghel, filha da apresentadora Xuxa, foi alvo de ataques massivos por também se posicionar contra a misoginia representada por Bolsonaro e vários artistas saíram em sua defesa. Sasha chegou a ser ofendida pelos pró-Bolsonaro.

A apresentadora Astrid Fontenelle postou: “EleNunca #EleNão está diretamente ligada ao q minha avó, minha mãe e eu batalhamos a vida inteira: RESPEITO!!!”

As agressões contra os artistas são apenas mais um episódio da escalada neofascista promovida contra os que se posicionam contrariamente às ideias racistas e misóginas representadas pela figura de Bolsonaro. Neste final de semana, o grupo "Mulheres Unidas Contra Bolsonaro", que reúne mais de 1 milhão de mulheres contrárias ao voto em Bolsonaro, foi alvo de hackers.

Além de mudarem o perfil da página, as administradoras do grupo foram ameaçadas de terem seus dados pessoais, familiares e bancários divulgados, caso a página do grupo não fosse retirada do ar.

Confira alguns tuites:

*Com informações do Brasil 247


Notícias Relacionadas