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22 de Novembro de 2016 às 06:06

Onda conservadora e impactos tecnológicos são temas da Reunião Mundial da UNI Finanças

Encontro debateu a organização e os desafios para os trabalhadores do setor financeiro


Crédito: Contraf

A Contraf-CUT participou nesta segunda-feira (21) da reunião do Grupo Diretor Mundial de UNI Finanças, em Nyon, na Suíça. Também representando o Brasil, estavam a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo e vice-presidente da Contraf-CUT, Juvandia Moreira e o secretário de Relações Internacionais da entidade, Mario Raia. A presidente da UNI Finanças é a brasileira Rita Berlofa eleita em outubro do ano passado, é a primeira reunião executiva sob sua direção.

Durante a reunião foram apresentadas as atividades que vem sendo desenvolvidas em cada região representada e os desafios para os trabalhadores do setor financeiro nos próximos anos, com os impactos tecnológicos e as transformações econômicas e políticas.

Segundo a presidenta Rita Berlofa, que também é diretora do sindicato de São Paulo, além das discussões sobre o trabalho da UNI Finanças nas diferentes regiões do mundo, esta reunião do Comitê Executivo tem um caráter especial, pois se dá em um momento de grandes transformações: “Por um lado vemos o recrudescimento de uma onda conservadora mundial com objetivos claros quanto à retirada de direitos dos trabalhadores, por outro lado, o incremento dos processos de digitalização, de inovações tecnológicas que afetam também diretamente a quantidade e a qualidade dos postos de trabalho no mundo".

Para Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT, o debate na reunião se deu em torno do fato que o que acontece no momento atual não é apenas um novo pulso da tecnologia bancária.

 “São mudanças profundas e tem abrangência mundial. É uma revolução da prestação de serviços bancários. As agências físicas estão desaparecendo, estão indo para a nuvem e o contato do cliente com o banco é um aplicativo. Muitos milhares de empregos estão sendo exterminados e muitas milhares de famílias ficarão desprotegidas. O cliente vem preferindo o atendimento digital, mas nem desconfia o que vem por trás disto. Nossa luta não é contra a tecnologia. É contra o mau uso dela”, destaca.

Fonte: Contraf-CUT


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