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23 de Setembro de 2015 às 10:07

Dia Nacional de Luta cobra proposta dos bancos

Protestos na capital paulista retardam abertura de agências de bancos públicos e privados nas zonas oeste e leste, Centro Novo, além da Superintendência do Banco do Brasil na Paulista


São Paulo – “Essa manifestação é apenas um recado aos bancos de que a categoria está mobilizada. Ou seja, sem aumento real, não tem acordo”, a declaração da presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, no Dia Nacional de Luta nesta quarta-feira 23, é direcionada à federação dos bancos (Fenaban).

A manifestação, orientada pelo Comando Nacional dos Bancários, ocorre dois dias antes da negociação com a Fenaban marcada para a sexta-feira 25, quando as instituições financeiras devem apresentar sua proposta às reivindicações da categoria na Campanha Nacional Unificada 2015.

No dia 16, os trabalhadores aguardavam proposta da federação dos bancos sobre as cláusulas econômicas. No entanto, a Fenaban chegou à rodada de negociação sobre remuneração falando em crise. Não apresentaram nada e marcaram nova reunião apenas para o dia 25.
> Saiba como foram as negociação com a Fenaban, BB e Caixa até agora
As atividades ocorrem em diversos estados. Em São Paulo, para pressionar as instituições financeiras e deixar claro o mote da Campanha 2015, Exploração Não Tem Perdão, estão paralisadas atividades de bancos públicos e privados da Praça Silvio Romero na zona leste, da Avenida Faria Lima e do Centro Novo. Nesses locais, as agências abrirão somente às 12h. O autoatendimento funciona normalmente.
 
Funcionários da Superintendência do Banco do Brasil, na Avenida Paulista, também estão de braços cruzados. São cerca de 700 bancários e centenas de terceirizados. Às 7h, o Sindicato já estava na porta do prédio que fica em frente à estação Consolação do metrô. A principal preocupação dos trabalhadores da Super é com a reestruturação unilateral praticada pelo banco.
O que queremos - Entre as reivindicações da categoria estão o índice de 16% (reposição da inflação mais aumento real de 5,7%) para reajuste dos salários, piso com base no salário mínimo do Dieese e a PLR de três salários mais R$ 7.246,82 de parcela fixa adicional, além de mais empregos, melhores condições de trabalho, segurança e igualdade de oportunidades.
Além da pauta geral da categoria, os funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Federal também lutam por reivindicações específicas. A negociação com a Caixa também ocorre na sexta. Os trabalhadores do BB querem que haja reunião na mesma data.

 

Fonte: SEEB/São Paulo 


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