Brasília - Contribuição de pelo menos 49 anos para ter direito ao benefício integral e idade mínima de 65 anos para homens e mulheres se aposentarem. É contra absurdos como esses da reforma da Previdência proposta pelo governo Temer que os trabalhadores vão às ruas nesta quarta-feira (15) em todo o Brasil.

O movimento de paralisação proposto pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) ganhou adesão de diversas categorias, transformando o dia 15 de março em um marco de luta e resistência.

Em Brasília, o que antes seria o início da greve geral dos professores, agora é um amplo levante da classe trabalhadora que se contrapõe a retirada de direitos, a exemplo das reformas da Previdência e trabalhista.

Enquanto os movimentos se organizam, na Câmara dos Deputados os parlamentares demonstram urgência na apreciação do pacote de malvadezas do governo ilegítimo de Michel Temer. Nesta terça (14) e também na quinta-feira (16), estão agendadas reuniões da comissão especial que discute a PEC 287, da reforma da Previdência, e também dos parlamentares que analisam o Projeto de Lei 6.787, que propõe o desmanche na legislação trabalhista.

Os protestos do Dia Nacional de Paralisação e Lutas no Distrito Federal estão previstos para iniciar às 8h, em frente à Catedral, na quarta-feira, 15 de março.

Fonte: CUT Brasília