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19 de Junho de 2017 às 12:58

Financiamentos dos bancos públicos facilitam acesso à universidade


Programas como o FIES (Fundo de Financiamento Estudantil), que tem como agentes financeiros a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, têm facilitado o acesso ao ensino superior em universidades privadas. Os beneficiários do programa só começam a pagar o que devem um ano e meio após a formatura.

 

O número de vagas ofertadas pelo FIES saltou de 76 mil estudantes, em 2010, para 2,2 milhões em 2015. Dentre os acadêmicos, 76% vieram de escolas públicas e 59% são mulheres.

 

Neste mesmo período, o Brasil registrou aumento de 20% na quantidade de alunos de baixa renda (até três salários mínimos) que se formou em faculdades privadas, conforme levantamento do Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior de São Paulo.

 

Associados ao FIES, os bancos públicos contribuem para aumentar a escolaridade da população brasileira, reduzir as desigualdades sociais, regionais e de gênero e oferecer oportunidades às pessoas com deficiência (15 mil estudantes do programa são pessoas com deficiência). Os bancos privados não têm interesse em ofertar crédito estudantil porque outros negócios são considerados mais rentáveis.

 

 

Este é mais um dos assuntos que estarão em debate durante a Audiência Pública “Em Defesa dos Bancos Públicos”, no dia 20 de junho, às 17h30, na Assembleia Legislativa. A discussão foi proposta pelo deputado estadual João Grandão e Sindicatos dos Bancários de Campo Grande-MS e Região e de Dourados-MS e Região.

 

O objetivo é conscientizar a população e a classe política sobre os impactos negativos da privatização de bancos públicos como Caixa Econômica, Banco do Brasil e BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), responsáveis por financiar e gerir programas sociais, viabilizar políticas públicas e garantir investimentos em diversos setores produtivos.

 

Clique aqui e leia mais sobre os impactos e prejuízos da privatização dos bancos públicos na Cartilha “Em Defesa dos Bancos Públicos – Verdades e Mitos”.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação do SEEB-CG (Com informações da Cartilha “Em Defesa dos Bancos Públicos – Verdades e Mitos”)


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