(Atualizada às 16h30 de 9/6)

Emprego e Saúde são as prioridades dos funcionários do Bradesco para a Campanha Nacional 2017. A decisão foi tomada na plenária final do encontro nacional dos trabalhadores do banco, realizado na manhã desta quinta-feira (8), em São Paulo.

Gheorge Vitti, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) Bradesco, exaltou a importância da realização do evento. “Aqui, conseguimos reunir pessoas de todas as regiões do país para aprofundamento de debates, como o emprego, reformas golpistas e momento político afim de construir propostas de mobilização e luta para o enfretamento colocado”, disse.

“Saímos unidos na busca de soluções para os grandes problemas colocados na pauta da classe trabalhadora, sejam ele da ordem política ou da ordem social e econômica. Só a luta nos garante, nenhum direito a menos, nenhum passo atrás!”, finalizou Vitti.

Para Carlindo Dias, o Abelha, Secretário de Organização do Ramo Financeiro, o encontro aconteceu no momento ideal. “Vivemos uma das crises político-econômicas mais graves da nossa história e precisamos dar uma resposta. Para isso, temos de nos unir e debater para organizar a estratégia correta de enfrentamento. Agora é hora de lutar”, afirmou.

O diretor do Sindicato dos Bancários de Dourados Janes Estigarribia que é o representante da FETEC/CN-CUT, disse que na Minuta de reivindicações especifica, há vários temas que precisam avançar. O banco tem se mostrado irredutível, mesmo em face as mudanças e transformações na relação trabalho e capital. O banco precisa ser sensível as melhorias na carreira profissional do trabalhador e na gestão da saúde e educação, antigas pautas que não avançam no Bradesco e que na maioria das outras instituições já são visíveis. É o caso do auxilio-educação, bem como o parcelamento no adiantamento de férias, que o banco se fecha para ampliar esses benefícios.

Associação Brasil

Antes da plenária final, houve uma apresentação da Associação Brasil, instituição de lazer dos funcionários do HSBC. “Nosso objetivo é que os funcionários do Bradesco se junte a nós. Para isso, precisamos não só mostrar nossos mais de 20 clubes espalhados pelo país, mas também pedir apoio na luta para que os novos associados paguem os mesmos valores de mensalidades que os antigos associados. Juntos seremos mais fortes e construiremos um clube cada vez melhor”, explicou o diretor da Contraf-CUT, Sérgio Siqueira, que é membro do Conselho Fiscal da AB.

Fonte: Contraf-CUT